O problema das queimadas que assolou o Pantanal, principalmente em 2020 é tema da Exposição “Mato Grosso do Sul da Imagem e do Som” e conta com as fotografias e registros em vídeo do Centro de Proteção Ambiental, material dos Bombeiros/Brigadistas que combateram o incêndio, bem como imagens do trabalho desenvolvido pela AquaREla Pantanal, o qual a ONG Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan) eWetlandsInternational Brasil, são responsáveis.
A Mostra acontece entre os dias 20 e 31 de maio no Museu da Imagem e do Som (MIS), unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e integra a programação da 21ª Semana Nacional de Museus.
A Semana Brasileira de Museus é realizada anualmente em todo Brasil e esse ano tem por objetivo apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas: Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.
A participação da Iniciativa AquaREla Pantanal destaca as ações desenvolvidas do projeto “Recuperação de Florestas Ribeirinhas Pantaneiras: beneficiando água, solo, peixes e populações do entorno da RPPN Sesc Pantanal” e do Programa Corredor Azul, da WetlandsInternational, que conta com a participação decisiva das comunidades da região para a produção de mudas e plantios nas áreas de restauração do Pantanal.
De acordo com o Gestor da Iniciativa, Rosan Fernandes, essa é a primeira vez que a AquaREla Pantanal integra programação de exposição. “A participação em uma exposição desta magnitude, junto ao MIS e ao Corpo de Bombeiros, até então inédita para iniciativa AquaREla Pantanal, é uma imensa vitrine para a forma de trabalho empolgante e os resultados admiráveis da participação de comunidades tradicionais pantaneiras na recuperação do bioma, uma aliança entre a força humana e a natureza”, acredita.
Recentemente a Iniciativa foi premiada no XII Prêmio Hugo Werneck de Meio Ambiente e Sustentabilidade, na categoria “Melhor Exemplo de Mobilização Social”, promovido pela revista Sou Ecológico.
Susana Barbosa, uma das curadoras da Mostra,colaboradora da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul,destaca a importância dos registros no que tange a problemática que assolou o Bioma. “Enquanto criávamos a exposição, ficou evidente para nós que não poderíamos falar do Pantanal sem falar dos problemas recentes de queimadas e das ações de recuperação do Pantanal”, afirma.