Caso da morte da menina Sophia, de 2 anos, pode ter reviravolta, após audiências de instrução do processo que estão julgando a mãe Stephanie de Jesus Da Silva, de 24 anos, e o padrasto Christian Campocano Leitheim, de 25 anos. Isso porque na tarde desta sexta-feira (19) a defesa contratada por Christian trouxe à tona que o DNA encontrado no corpo da menina não pertence ao réu.
De acordo com os advogados, que deram entrevista à imprensa, o material genético colhido na vítima, pertence a outro homem. A prova será usada para derrubar a acusação de violência sexual.
Eles revelaram que DNA de outro homem foi encontrado na colcha da cama onde os casal dormia com a criança. Segundo a defesa, essa amostra aponta que outro homem esteve frequentando a casa, porque os cromossomos das mulheres são “XX” e os homens “XY”, ou apenas Y, o que os últimos respectivamente, que foram os encontrados na objeto usado para se cobrir.
Outro ponto levantado pelos advogados é que em “nenhum momento sequer Christian disse ter cometido o abuso sexual. Ele somente admite que agrediu a menina, mas sem a intenção de matar”, disse a defesa aos jornalistas presentes.
Nesta tarde, no Fórum de Campo Grande, foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa.
Em certo momento durante a audiência, um dos advogados foi retirado pelos braços do plenário, por policiais militares, que receberam a ordem do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, porque segundo o magistrado o desrespeitou.
De acordo com a Ciência, o DNA (ácido desoxirribonucleico) é um ácido nucleico que se relaciona com a hereditariedade, pois apresenta informações genéticas de cada indivíduo e garante sua transmissão. Podem ser tratadas como provas cabíveis de DNA: pele, urina, saliva, sêmen, suor, digitais, entre outras características únicas de cada indivíduo.
A defesa de Christian disse que irá apresentar durante o decorrer do julgamento, uma dessas características de DNA, mas ainda não detalhou qual. A acusação afirma que Christian estuprou e matou a menina, enquanto a mãe sabendo dos fatos omitiu o tentou ludibriar a polícia para que o mesmo não fosse preso.
A Polícia Civil informou na época, que por meio de mensagens, o réu disse para Stephanie que cometeria o suicídio, caso ela falasse sobre as agressões contra e menina e da situação em que viviam.
Clique aqui e relembre o caso na reportagem feita na época pelo Capivara News. O crime causou e causa grande comoção na população até dos dias de hoje, que desde os fatos em questão, pede a condenação da mãe e do padrasto pelo assassinato da menina.