O aumento nos casos de dengue no Brasil tem causado preocupação entre a população. No Mato Grosso do Sul, já são 4325 casos confirmados, segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado, 10 óbitos confirmados e outros 11 em investigação.
A principal maneira de evitar a proliferação do mosquito transmissor, Aedes Aegypti, é não deixando água parada. Porém, outra medida que ajuda na prevenção da picada do mosquito é o uso de repelentes.
Atualmente existem diferentes tipos de repelentes no mercado, cada um adaptado às necessidades individuais, sejam elas em casa, no trabalho, na rua e até mesmo na escola. Além da Dengue, eles também servem no alívio contra as inconveniências causadas pelas picadas de mosquito em geral, como coceira, inchaço e possíveis reações alérgicas. Entre as opções de repelentes mais comuns estão os em creme, spray e os de tomada para os ambientes.
A função de cada repelente
Creme – Ideal para uma aplicação localizada, o repelente em creme oferece uma camada protetora sobre a pele, proporcionando uma barreira eficaz contra os mosquitos. Por cobrir toda a pele e penetrar mais, o repelente em creme pode causar reações alérgicas em pessoas com pele sensível.
Spray – Já o formato em spray é prático e de fácil aplicação. É uma escolha conveniente para cobrir áreas expostas do corpo, mas pode ficar mal distribuído na pele se não for espalhado logo na sequência.
Tomada repelente – Outra opção que também funciona é o repelente ligado na tomada. Mas é importante que ele seja registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Portanto, consulte sempre a embalagem para entender o modo de uso.
Diante das opções é preciso observar se o repelente escolhido protege realmente contra a Dengue. A Organização Mundial da Saúde e a Anvisa indica que os repelentes contra o mosquito Aedes aegypti contenham Icaridina, IR3535 ou DEET (dietil-m-toluamida) na fórmula. As entidades também não indicam o uso para crianças menores de 6 meses.
A cliente do Fort Atacadista de Campo Grande, Leila Barbosa, teve sua família toda acometida pela dengue. “Fui a primeira a ter os sintomas. Em seguida, meu esposo ficou mal também, com as plaquetas baixas, precisou tomar soro. Como temos nosso neto em casa, de 7 meses, reforçamos o estoque de repelente para que ele não fosse picado também”, conta ela. Nas lojas do Fort Atacadista e do Comper, é possível encontrar diversos tipos de repelentes para se manter protegido contra a dengue, além de outros problemas relacionados a picadas de mosquitos.