Pré-candidato do PSD ao Governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (13) ao Grupo Pantanal de Comunicação. Na pauta, a apresentação de um novo modelo de gestão para o Estado, com um governo mais participativo, que acompanhe e apresente soluções para dificuldades que o sul-mato-grossense enfrenta há muitos anos.
“Corumbá e região precisa de um gestor mais próximo, que entenda a realidade e necessidade dos moradores. Estive em Corumbá recentemente e em muitas oportunidades quando deputado estadual. Ouvi relato de diversos problemas e alguns recorrentes na maioria dos municípios. Saúde precária, falta de emprego, internet ruim, transporte caro. Vários problemas que poderiam ser solucionados com participação mais efetiva do Governo do Estado”, declarou.
Na saúde, Marquinhos citou problemas estruturais que se repetem em diversas regiões de Mato Grosso do Sul. “Um deles é a falta de uma estrutura adequada na saúde, que faz com que os moradores viagem até Campo Grande em busca de atendimento médico. Isso precisa mudar. Corumbá, por exemplo, não tem um hemonúcleo. Hoje, o Hemosul, com sede em Campo Grande, vai a Corumbá pegar o sangue e leva para Campo Grande de novo. Se alguém precisar de sangue para cirurgia não vai encontrar. Tem que enviar de Campo Grande. É preciso um hemonúcleo próprio em Corumbá e Ladário, que atenda a região”, pontuou.
Na avaliação de Marquinhos, falta um cuidado mais humano do Governo do Estado com as necessidades mais básicas do cidadão. “O Governo do Estado precisa tratar isso como prioridade, com humanidade, garantindo essas estruturas adequadas. Criar ferramentas para realização mais rápida de exames de média e alta complexidade. Do que adianta a caravana da saúde sempre em véspera de eleição, uma vez, de oito em oito anos. Ah, o povo não é bobo mais não”, criticou.
O pré-candidato do PSD também citou um problema enfrentado diariamente pelos moradores de Corumbá: o monopólio na empresa do transporte intermunicipal. “O corumbaense sofre com o preço do transporte intermunicipal. É preciso lutar contra este monopólio. Uma única empresa oferece uma das linhas mais caras do Brasil e ninguém coloca fim nisso. E vai ser novamente este discurso, daqueles que tiveram oito anos e não fizeram. Agora, vão dizer que vão fazer. E aquele que já esteve, não fez, e agora vai dizer que vai resolver o problema”, alertou.
Marquinhos ressaltou que Mato Grosso do Sul sofre com questões que poderiam ser resolvidas com planejamento e um Estado mais eficiente, que busque desenvolvimento aliado a capacitação para resolver o problema do desemprego, por exemplo, recorrente em Mato Grosso do Sul.
“Falta de emprego. As pessoas estão mudando de seus municípios, largando suas famílias. Quando tem emprego, não tem capacitação. Em Corumbá, nas mineradoras, vão ver os cargos de alto escalão e até os comuns, quem preenche? Olha se não são as pessoas de fora. Por que Corumbá não tem uma faculdade que ofereça, por exemplo, curso de formação de engenharia de minas? Ou cursos básicos para esta atuação? A capacitação, qualificação, deve andar junto com a geração de emprego. Senão, não vai conseguir dar igualdade de oportunidade. O cidadão e a cidadã não querem benesses não. Ninguém quer privilégios. Não querem que o governador pague as contas deles, que dê cesta de alimentos. Eles querem trabalho. Querem oportunidade”, concluiu.
Assessoria.