Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2011, a taxa de óbitos de ciclistas por 100 mil habitantes apresentou alta redução. Os dados levantados pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGIT), registraram em 2011, 20 óbitos de ciclistas. Em 2016 o número caiu para 06 e seguiu variando entre 06 e 07 nos anos seguintes até 2022.
Em 2005, o sistema composto por ciclovias e ciclofaixas em Campo Grande era de 24, 2 km. Em 2012 esse sistema já apresentava 86 km de extensão. Neste ano, já passa de 103 km.
De acordo com o psicólogo do trânsito e doutor em psicologia da saúde, responsável pela divisão de estatísticas e sinistros de trânsito da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Renan Soares Júnior, a modificação na estrutura cicloviária é um dos motivos que faz com que a segurança dos ciclistas aumente e o número de óbitos diminua. “Campo Grande está entre as 10 capitais brasileiras com maior infraestrutura cicloviária”, declara Renan.
Outro dado importante que, segundo Renan, impacta diretamente na redução de óbitos é a Gestão de Velocidade que faz parte do Programa Vida no Trânsito que existe na Capital desde 2011 replicando boas práticas internacionais em parceria com a Organização Panamericana de Saúde .
A Capital registra em 2023, cerca de 10,9 km de ciclovia por 100 mil habitantes, em 2005 essa magnitude era de 3,2 km por 100 mil habitantes o que demonstra que o investimento feito em infraestrutura das ciclovias vem contribuindo para a segurança viária atendendo ao proposto pelo Plano Nacional de Redução de Lesões e Mortes no Trânsito (PNATRANS).
A expectativa, conforme a equipe de mobilidade da Agetran, é que esse sistema aumente ainda mais nos próximos anos com crescimento e interligação de vias existentes e futuras. Atualmente, está em processo de finalização a ciclovia da Região do Nova Campo Grande.