Em março, quando os olhares estão voltados para as mulheres em razão do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 deste mês, acontece também a campanha Março Lilás. O intuito é informar e conscientizar a população sobre o câncer de colo uterino, um tipo de câncer muito frequente entre as mulheres.
Causado principalmente pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano, o HPV, o câncer de colo de útero é transmitido durante as relações sexuais.
É bom destacar que, além da transmissão pelo vírus HPV, histórico familiar, tabagismo, início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, má higiene íntima, uso prolongado de anticoncepcional por mais de dez anos, assim como de remédios imunossupressores, corticoides e baixa imunidade são fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença.
“Algumas medidas devem ser adotadas para combater esse tipo de câncer tão comum entre as mulheres e a primeira delas é usar preservativos em todo contato íntimo e nas relações sexuais. A segunda é a vacinação contra o vírus HPV”, explica a ginecologista e obstetra da Unimed Campo Grande, Dra. Kamille Farah Said.
A especialista ainda reforça que “o Ministério da Saúde preconiza a vacinação de meninos e meninas entre 9 e 14 anos de idade e, no sistema privado, as mulheres com até 45 anos”.
Uma informação importante é que o câncer de colo uterino se desenvolve de maneira lenta e, muitas vezes, é assintomática em sua fase inicial.
“Quando apresenta sintomas, os mais comuns são corrimento anormal, sangramento que pode acontecer entre as menstruações ou após as relações sexuais e, em estágios mais avançados da doença, podem ter relação com o aparelho urinário, dor muito forte no pé da barriga, surgimento de uma massa ou tumor palpável na região da barriga, por exemplo”, detalha a médica.
A prevenção, segundo a Dra. Kamille, é maneira mais eficaz de combater a doença. “É muito importante que as mulheres procurem seu ginecologista anualmente para realizar exames de rotina, como o preventivo e o exame físico, assim, fatores de risco ou qualquer alteração podem ser identificados, e se o câncer for diagnosticado logo no início, a chance de cura chega perto de 100%.
A especialista finaliza reforçando: “a prevenção é sempre o melhor caminho”.
Assessoria Unimed.