Energisa e UNESCO iniciam segunda etapa de distribuição de cestas básicas à famílias vulneráveis dos bairros Dom Antônio, Parque Lageado e Parque do Sol
- Na primeira etapa, realizada no mês de outubro, 2.500 cestas foram entregues;
- Ação beneficiará 3.303 famílias até dezembro de 2020;
- Iniciativa faz parte do Movimento Energia do Bem.
“Com a pandemia, estamos passando dificuldades, dependíamos da reciclagem para ter dinheiro, mas cada dia agora é um novo desafio ter comida na mesa para as crianças”, diz Rosa Lúcia Cristaldo, sobre a sua realidade. Ela mora com mais oito pessoas na mesma residência, no Bairro Parque dos Sabiás, onde milhares de famílias afetadas pela pandemia, vivem em situação de vulnerabilidade.
A fome é um dos grandes problemas intensificados pela pandemia do coronavírus no Brasil. Para minimizar os impactos desse cenário, teve início nessa semana a segunda etapa de entregas de cestas básicas a famílias em Campo Grande, fruto da parceria entre o Grupo Energisa e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Em outubro, a primeira etapa do projeto distribuiu mais de 2,5 mil cestas básicas para famílias vulneráveis nos 11 estados em que empresa atua com distribuição de energia.
Dando continuidade a essa iniciativa humanitária, todas as cestas foram adquiridas em comércios locais para movimentar a economia das cidades atendidas. Em Campo Grande, as famílias dos bairros Dom Antônio Barbosa, Residencial José Teruel Filho, Jardim Colorado, Parque dos Sabias, Comunidade da Lagoa e Parque do Sol já foram contempladas. Até dezembro, 600 cestas serão distribuídas pelo Associação de Amigos do Bairro Dom Antônio Barbosa, organização parceira que foi selecionada pela UNESCO para essa iniciativa e que colabora na identificação das famílias contempladas.
“A parceria com a Unesco é uma iniciativa de extrema importância porque contribui com a necessidade de famílias carentes que enfrentam dificuldades para colocar alimento dentro de suas casas. Nós, temos o compromisso de levar conforto às pessoas por meio da energia, e as ações de solidariedade nos permitem ajudar também aqueles que mais precisam a minimizarem os efeitos da pandemia num momento tão delicado como este”, afirma o diretor-presidente, Marcelo Vinhaes.
Entre as situações observadas na primeira etapa de entrega, está o desemprego. Em muitas casas onde a cestas foram doadas, o responsável pela renda da família não está trabalhando, dificultando o acesso a aquisição dos produtos. Esta é a situação da Joseli Rodrigues de Azevedo, que desde a pandemia está sem emprego, assim como marido. “No momento, estamos desempregados, e temos quatro filhos. Às vezes conseguimos um bico ou outro, mas não rende o bastante para comprar comida e as coisas pra casa. A cesta veio com certeza em boa hora, principalmente por causa das crianças”, explica.
Dados do IBGE divulgados em junho mostram que o Brasil acumula 12,7 milhões de desempregados. Também foram extintos 7,8 milhões postos de trabalho durante o período, o que fez com que a população ocupada caísse em 8,3% na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro, indo para 85,9 milhões de pessoas.
“A presença nacional da Energisa permite levar nossas ações para todas as regiões brasileiras. Mais do que fornecer energia elétrica, estamos comprometidos em apoiar as comunidades próximas, principalmente, neste momento adverso. Com isso, contribuímos para ajudar na segurança alimentar dos mais vulneráveis e incentivamos a economia local para o restabelecimento do dia a dia de todos”, afirma Daniele Salomão, vice-presidente de Gente e Gestão do Grupo Energisa.
O Grupo Energisa é signatário do Pacto Global da ONU (Organizações das Nações Unidas), composto por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) entre eles o compromisso de trabalhar pela erradicação da pobreza e pela fome zero.
“Estamos empenhados em apoiar aqueles que mais precisam, como famílias e comunidades que foram afetadas durante essa crise, além de contribuir com as organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias na distribuição de alimentos e produtos de higiene”, diz Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.
Movimento Energia do Bem
A parceria com a UNESCO integra o Movimento Energia do Bem, liderado pela Energisa junto com parceiros estratégicos para viabilizar ações emergenciais que ajudem a superar a crise humanitária provocada pela pandemia nos 11 estados onde atua. Para o movimento, a empresa já destinou R$ 8 milhões a diversas frentes de combate à pandemia de Covid-19.
As iniciativas englobam um conjunto de ações humanitárias que incluem doação e manutenção de ventiladores pulmonares, distribuição de máscaras para hospitais e comunidades indígenas, obras elétricas em unidades públicas de saúde, captação de recursos para assistência a idosos e apoio a pequenos artistas e empreendedores.
Assessoria.