As ofensas ocorreram depois de uma ação da Policial Militar em 2018 na cidade de Itaporã-MS, mas ele só foi responsabilizado pelo ato em dezembro do ano passado. Agora, a história veio à tona para que sirva de “exemplo” para os demais cidadãos.
Essas ofensas ocorreram na rede social Facebook, no compartilhamento do internauta sobre a apreensão de aparelhagem de som automotivo em que seu condutor importunava o sossego alheio. Oficialmente o fato foi registrado como perturbação do sossego.
O acusado realizou diversos xingamentos ofensivos contra a equipe policial e a instituição Polícia Militar.
Na época o comandante do Pelotão da PM de Itaporã, Capitão PM Ronilton Robson Diniz Bezerra, relatou o fato ao Ministério Público Estadual, que por sua vez determinou a instauração de inquérito policial pela Polícia Civil de Itaporã para apurar o fato.
O desfecho do caso ocorreu em dezembro de 2021 com a transação penal, possível em crimes de menor potencial ofensivo, onde o acusado foi responsabilizado pela conduta considerada ofensiva e, para evitar que o processo seguisse adiante, comprometendo-se, em juízo, a pagar uma prestação de R$ 1,1 mil.
Esse tipo de assedio é praticado reiteradamente em redes sociais e são ações legitimas contra integrantes da PMMS. Alguns deles já são alvos de diversas investigações e ações penais e o comando do 3º Batalhão da PM de Dourados monitora essas manifestações diariamente.
As consideradas mais graves e ofensivas ou as que são informadas pelos policiais militares são relatadas pelo comando ao Ministério Público Estadual.