As igrejas Cristãs no Brasil (Católicas, Evangélicas, Pentecostais…) não devem se intimidar com a enxurrada de críticas e ameaças que têm recebido ao longo do ano, por conta das eleições de 2022. Não é verdade que elas devem permanecer isentas do assunto como muitos políticos, partidos e outros segmentos sugerem, pois cabem a elas trabalharem pelo bem-estar do cidadão na comunidade. Cabe a elas procurarem sim abrirem os olhos e a mente das pessoas para a importância de se fazer as melhores escolhas de seus governantes pelo poder do voto.
Observe e analise profundamente as palavras do próprio Cristo para as igrejas e aos homens: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mt. 28:19-20).
E foi pelo exemplo que Cristo exerceu seu ministério aqui na Terra. Ele veio ao mundo, se envolveu com as pessoas, levou-as a um compromisso com Deus e as ensinou sobre o bom Caminho, a Verdade e a Vida. Com sua Ascensão ao Céu, cabe à igreja cumprir agora com esse papel de arrebanhar as pessoas e mostrar o bom caminho, evitando as trevas.
E o que dizer sobre esse momento tenso da política brasileira? Afinal, não é a segurança e o bem-estar do povo que está em jogo? Não é dever da igreja ajudar o homem a viver com dignidade, em paz e harmonia na sociedade? E se a sociedade, que é Cristã em mais de 90%, estiver sendo ameaçada por pessoas e/ou regimes nocivos a essa paz e harmonia social? Como não se posicionar e discutir política na igreja?
Essa posição se faz mais necessária do que nunca, porque nunca a igreja Cristã brasileira foi tão ameaçada, ofendida e até invadida como nesses últimos tempos. Os ataques ocorrem também além das nossas fronteiras, em países vizinhos, dominados por partidos de esquerda, autoritários, onde o sofrimento e o caos (econômico e social) já se instalaram e se agravam a cada dia.
Como poderia a igreja ficar inerte diante de uma eleição atípica onde o futuro da Nação é que está em jogo? Onde os princípios morais e espirituais, que sempre prevaleceram na sociedade, estão em risco, podendo mudar radicalmente para favorecer minorias e destruindo a célula mais importante da sociedade: a família?
Não dá! Não se pode permanecer calado, inerte, como se não fosse responsabilidade de todos buscar o equilíbrio e o bem-estar da sociedade que deveria manter a qualquer custo seus princípios morais e espirituais, alicerçados nos ensinamentos e mandamentos de Deus.
É preciso que as igrejas se manifestem sim! Orientando seus fiéis a fazerem boas escolhas para que os Estados e o país não caiam nas mãos daqueles que querem explorar e “escravizar” o povo brasileiro.
É preciso gritar se preciso for, para que as pessoas acordem e não permitam que o autoritarismo, a imoralidade, a promiscuidade, a corrupção e a roubalheira imperem no Brasil.
Muitos dizem que esta eleição é uma guerra entre o bem e o mal. Mais do que certo isso, pois são inúmeras ameaças, ditas e materializadas, que podem sim levar o país ao caos. E se é o bem contra o mal, trata-se então de uma guerra entre Deus X diabo. A hora é agora de lutar para que o bem prevaleça sobre o mal e não permita o avanço de ideias e ações como a ideologia de gênero, a liberação do aborto, a linguagem neutra, a liberação das drogas, a liberação de bandidos da cadeia, o fim da família tradicional e tantas outras propostas absurdas.
As Escrituras Sagradas estão aí para nos auxiliar e servir de bússola para que possamos seguir sempre o bom caminho, fazendo as escolhas certas. No Livro de Apocalipse podemos nos aprofundar na análise de dois Capítulos que resumidamente tratam das seguintes profecias previstas para esses últimos tempos:
13 – “João vê bestas de aparência feroz que representam reinos terrenos degenerados, controlados por Satanás – O diabo realiza milagres e engana os homens”.
22 – “Os santos reinarão em celeste esplendor – Cristo virá, e os homens serão julgados – Bem-aventurados os que guardam seus mandamentos”.
Por: Jornalista e Professor