A bancada federal de Mato Grosso do Sul se reuniu para decidir a destinação de R$ 420 milhões de emendas federais em benefício do estado a serem utilizados na saúde, educação, segurança e infraestrutura urbana. Parte desse montante também poderá ser utilizado para investimentos em turismo. Assim, a tão esperada revitalização da Feira Central poderá sair do papel graças à iniciativa dos parlamentares sul-mato-grossenses.
A Feira Central é um dos maiores atrativos turísticos do estado e está entre os pontos turísticos gastronômicos, culturais e históricos mais visitado da capital. Com 95 anos de existência, a feirona correu o risco de encerrar suas atividades em 2020 devido à crise imposta pela pandemia do novo coronavírus, que gerou desafios econômicos em todo o país.
Entretanto, com a decisão e apoio da bancada de Brasília, senadores e deputados federais sinalizam a oportunidade de um novo capítulo na história do espaço que é o berço do sobá, Patrimônio Cultural e Imaterial de Campo Grande.
Reunião com empresários
Em outubro do ano passado o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, e o deputado federal Vander Loubet, se reuniram com cerca de 90 empreendedores da Feira Central da capital para discutir o avanço do projeto de modernização, ampliação e remodelação da Feirona. Ambos se comprometeram a buscar apoio da bancada federal para trazer de Brasília os recursos necessários para o investimento na obra. A reunião decisiva aconteceu nesta semana em Brasília e contou com a presença da bancada federal sul-mato-grossense, prefeitos e vereadores de cidades de MS.
O projeto
Ousado e inovador, o projeto da nova Feira Central nasceu em meados de 2016 e propõe um espaço que integra tradição, cultura local e valorização histórica com modernidade, tecnologia e beleza, despertando o público campo-grandense, sul-mato-grossense, além de turistas do Brasil e do mundo, para experiências inéditas em uma Feira Central como se nunca viu.
Obra
O novo projeto prevê uma estrutura com boulevard de dois pavimentos com mais de 5.000 metros quadrados de área construída cada um, gerando emprego e renda não apenas no momento de sua execução, mas também nos negócios fixos gastronômicos, culturais e comerciais que funcionarão dentro desse espaço arquitetônico inédito e totalmente modernizado.
Assessoria.