A Câmara Municipal de Campo Grande, sob a liderança do vereador Papy (Epaminondas Neto), vem ocupando o papel central no debate político da Capital, atraindo lideranças de todos os partidos para, através do diálogo aberto e franco, apontarem os caminhos e soluções novas “para os velhos problemas da cidade”.
Essa semana quem visitou o legislativo e conversou por duas horas com mais de 20 vereadores presentes foi o ex-governador Reinaldo Azambuja, que tem larga experiência política como prefeito, deputado estadual e federal e governador de MS. Reinaldo dialogou com os vereadores sobre o Estado e a Capital, relatando experiências exitosas que acumulou em 30 anos de vida pública.
Assim como Reinaldo, o Legislativo Municipal já recebeu a bancada federal, que é coordenada pela senadora Soraya Thronicke, quando foi anunciado o investimento de emenda coletiva de mais de R$ 110 milhões para construção de dois viadutos na Capital – no trevo da Coca-Cola e na Via parque com a Mato Grosso. Essa obra é o maior investimento anunciado para Campo Grande esse ano. E a notícias chegou à população através da reunião da bancada federal com a Câmara de Vereadores.
“A gente quer ser fiscal do Poder Executivo mas também portadores de boas notícias, como essa, para a cidade”, assinalou Papy, reforçando o papel dos vereadores de buscarem respostas e soluções para os dramas diários da população.
Recentemente quando o Poder Executivo anunciou o veto de mais de R$ 8 milhões em emendas que seriam destinadas pelos vereadores para a área social e saúde, alegando redução de repasses estaduais, a Câmara recebeu uma equipe técnica do Governo do Estado que esclareceu os números, justificando as alterações legais feitas no FIS (Fundo de Investimento Social) cujos recursos foram incorporado ao ICMS.
O debate político se aprofunda com audiências públicas como a realizada junto com a Assembleia Legislativa para debater a duplicação da BR-163, que corta o Estado de norte a sul e impacta seriamente muitos bairros de Campo Grande, além de afetar a logística.
Outro movimento importante que a Câmara inicia é a busca de uma legislação moderna e eficiente que seja capaz de atrair empresas, sobretudo industriais, para que a Capital acompanhe o crescimento do Mato Grosso do Sul nessa área. O diálogo já começou com o governo estadual, através do secretário Jaime Verruck, que cuida da política estadual de desenvolvimento.
“Desde 2015, Mato Grosso do Sul atraiu mais de R$ 120 bilhões em investimentos privados, sendo R$ 65 bilhões no atual governo”, comenta Papy, dizendo que Campo Grande não pode ficar para trás. Ele salienta que uma das causas da Capital perder índice de participação no ICMS é que os outros municípios crescem com as indústrias e a Capital fica marcando passo. “Isso precisa mudar e nós queremos ajudar a atualizar a nossa lei de incentivos para atrair empresas que gerem impostos e empregos”, assinalou.