Os problemas são antigos. Há décadas o usuário do transporte público sofre com a forma com que a concessão é vista pelo poder público, sem as exigências necessárias para se ter qualidade nos serviços prestados.
Para o presidente da CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande, Adelaido Vila, o transporte público coletivo precisa ser tratado como prioridade básica. “É um pilar importante para toda movimentação econômica, além de cumprir um papel social fundamental”.
Adelaido ressaltou que o usuário do transporte não pode ser tratado como um problema. “São eles que movimentam o setor. Precisam ser ouvidos e atendido”.
O presidente reforça que o contrato precisa urgentemente de uma revisão. “É um contrato ultrapassado, que não atende as necessidades de Campo Grande e que precisa de uma revisão para a realidade de 2021, contemplando soluções que correspondam às demandas atuais”.
De acordo com o presidente, empresas visam lucro e é assim que aquecem a economia. “É preciso descriminalizar a empresa que presta o serviço. As empresas, independente da atividade econômica, tem que lucrar e prestar um serviço de excelência. E, ao contratante do serviço cabe a fiscalização das operações”.
Tarifas
O valor tarifário do transporte público coletivo em Campo Grande é de R$4,20 e está entre os mais caros do país, ficando atrás de capitais como São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Brasília.
No Brasil, os valores pagos no transporte nas capitais variam de R$3,35, em Maceió. Em Recife o ticket custa R$5,10, já em Brasília chega a R$5,50.
Assessoria.