Quatro pessoas, três homens e uma mulher, foram presas acusadas de matar o médico Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, na cidade de Dourados, a 230 km de Campo Grande, crime ocorrido na semana passada. As prisões ocorreram na cidade de Pará de Minas (MG).
Maiores detalhes sobre as prisões e o assassinato não foram repassadas à imprensa pelo delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais), que disse que amanhã (8) haverá uma coletiva sobre o caso. Apenas podemos informar que a hipótese de crime passional e de que o médico teria se envolvido com uma mulher, na área de fronteira, começa a “cair por terra”.
Latrocínio, roubo seguido de morte, com o uso da confiança da vítima, é uma das principais linhas de investigação. O que pode ter ajudado bastante na localização dos autores foi o fato deles utilizarem o celular do médico para conversar com a família, após a morte.
O médico foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados com fios de uma TV e carregador de celular, em uma casa alugada na cidade de Dourados. O carro dele, um HB-20 estava na frente da residência com os pertences, jaleco e documentos.
Uma vizinha da casa foi quem notou o fato do carro permanecer parado durante dias na frente da casa e olhou e sentiu que pelos arredores existia um odor diferente e moscas por toda a casa. Ela acionou a polícia que fez o achado de cadáver em decomposição e a morte teria ocorrido há pelo menos 5 dias.