Em todo o mundo, a maçã se destaca como uma das frutas mais cultivadas e consumidas, com mais de 2,5 mil espécies existentes. A China e os Estados Unidos lideram a produção mundial, respondendo por mais da metade do total global, que movimenta cerca de US$46 milhões anualmente.
Já no Brasil, o cultivo da maçã experimentou um crescimento notável nas últimas décadas, impulsionado principalmente pelas variedades Eva, Gala, Fuji e Pink Lady. Este avanço é resultado da tradição consolidada ao longo de mais de 30 anos de cultivos comerciais no país, aliada a fatores como a adoção de variedades modernas, condições climáticas e edáficas favoráveis, além de práticas eficazes de pós-colheita. O Brasil figura entre os dez maiores produtores globais, ocupando a quarta posição no ranking nacional de frutas mais consumidas, com um mercado que gera um faturamento anual aproximado de R$7,5 bilhões, conforme dados da FAO (2022).
Além do seu valor econômico, a maçã também é reconhecida por seus benefícios à saúde. Segundo estudos da Faculdade de Saúde Pública da USP, a fruta é rica em potássio, fibras e compostos antioxidantes, os quais, quando consumidos regularmente como parte de uma dieta saudável, podem contribuir para a redução do risco de certos tipos de câncer, como pulmão e cólon, além de oferecer proteção contra diabetes e problemas hepáticos. Esses compostos antioxidantes, em sua maioria presentes na casca da fruta, combatem os radicais livres e possuem propriedades anti-inflamatórias e antivirais.