Conforme os dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em relação à Cesta Básica de Campo Grande, uma das 3 capitais a registrar aumento de preços em novembro (0,29%). No ano, a variação de 1,20%. Na comparação com novembro de 2024, o crescimento foi de 0,92%.
Em função da participação em atividades dos 70 anos do DIEESE, em São Paulo, os atendimentos relativos a cesta básica poderão ser feitos somente na modalidade remota.
Campo Grande
Em novembro de 2025, o valor da cesta básica de Campo Grande apresentou alta de 0,29% em relação a outubro, chegando a R$ 779,56. Na comparação com novembro de 2024, há elevação de 0,92%. Na variação acumulada ao longo do ano, a cesta apresenta alta de 1,20%.
Entre outubro e novembro de 2025, seis dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento nos preços médios: banana (6,34%), óleo de soja (4,86%), batata (2,79%), manteiga (1,77%), carne bovina de primeira (1,64%) e açúcar cristal (0,80%). Farinha de trigo manteve-se estável. Os outros seis produtos apresentaram queda de preço: tomate (-11,54%), café em pó (-3,39%), arroz agulhinha (-1,91%), leite integral (-1,50%), pão francês (-0,83%) e feijão carioca (-0,59%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em sete dos 13 produtos: café em pó (51,58%), tomate (14,12%), óleo de soja (13,89%), farinha de trigo (7,60%), carne bovina de primeira (7,36%), pão francês (5,23%) e banana (0,08%).
Apresentaram diminuição de preços: batata (-52,45%), arroz agulhinha (-35,68%), feijão carioca (-9,70%), açúcar cristal (-6,00%), manteiga (-4,98%) e leite integral (-3,73%). No acumulado do ano, ou seja, entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, sete produtos registraram alta: café em pó (39,89%), tomate (23,95%), farinha de trigo (8,60%), óleo de soja (6,36%), pão francês (3,59%), banana (2,64%) e carne bovina de primeira (1,44%). Apresentaram queda de preço: arroz agulhinha (-36,77%), batata (-27,84%), feijão carioca (-9,21%), açúcar cristal (-8,96%), manteiga (-4,40%) e leite integral (-1,50%).
Em novembro de 2025, o trabalhador de Campo Grande, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 112 horas e 59 minutos para adquirir a cesta básica. Em outubro de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 112 horas e 39 minutos. Em novembro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 120 horas e 21 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em novembro de 2025, 55,52% da renda para adquirir a cesta. Em outubro de 2025, esse percentual correspondeu a 55,36% da renda líquida e, em novembro de 2024, a 59,14%.




















