Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico), a Cesta Básica de Campo Grande voltou a registrar queda de preços em outubro (-0,43%) se comparar ao mês anterior (setembro) neste ano de 2025. Mas se compararmos com outubro de 2024, ou seja, com o ano passado, observou-se alta de 3,94% no preço da cesta básica de alimentação.
O custo ficou em R$ 777,28. Na comparação com outubro de 2024, o valor acumulou alta de 3,49%. Na variação acumulada ao longo do ano, houve elevação de 0,90%.
Entre setembro e outubro de 2025, os preços médios de oito dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição: arroz agulhinha (-4,99%), banana (-4,11%), açúcar cristal (-2,86%), manteiga (-2,73%), leite integral (-2,59%), café em pó (-2,03%), pão francês (-0,50%) e feijão carioca (-0,30%).
Os outros cinco itens apresentaram elevação nos valores: batata (11,53%), tomate (4,06%), óleo de soja (2,63%), farinha de trigo (1,15%) e carne bovina de primeira (0,15%).
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações nos preços de seis dos 13 produtos: café em pó (58,87%), tomate (32,34%), óleo de soja (26,08%), carne bovina de primeira (16,21%), farinha de trigo (10,39%) e pão francês (7,38%). Houve redução nos preços médios dos seguintes itens: batata (-45,76%), arroz agulhinha (-33,28%), banana (-18,32%), feijão carioca (-12,24%), manteiga (-6,82%), açúcar cristal (-3,87%) e leite integral (-3,07%).
No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, cinco produtos registraram alta: café em pó (44,82%), tomate (40,13%), farinha de trigo (8,68%), pão francês (4,46%) e óleo de soja (1,41%). O leite integral não registrou variação (0,00%).
Os alimentos cujos valores médios apresentaram queda foram: arroz agulhinha (-35,54%), batata (-29,80%), açúcar cristal (-9,69%), feijão carioca (-8,67%), manteiga (-6,06%), banana (-3,47%) e carne bovina de primeira (-0,20%).
Em outubro de 2025, o trabalhador de Campo Grande remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 112 horas e 39 minutos para adquirir a cesta básica. Em setembro de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 113 horas e 08 minutos. Em outubro de 2024, quando o salário mínimo foi de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário ficou em 117 horas e 01 minuto.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em outubro de 2025, 55,36% da renda para adquirir a cesta. Em setembro, esse percentual correspondeu a 55,90% da renda líquida e, em outubro de 2024, a 57,70%.




















