O policial reformado José Roberto de Souza, acusado de matar o empresário Antônio Caetano, de 67 anos, dentro do Procon, em Campo Grande, na segunda-feira (13), se apresentou hoje (16) na Primeira Delegacia de Polícia Civil. Ele disse que não premeditou o crime, mas “estava sendo destratado pela vítima, que agia de maneira desrespeitosa”.
As informações foram repassadas pelo delegado responsável pelo caso, Antônio Souza Ribas Junior. O policial se apresentou juntamente com o advogado José Roberto da Rosa.
Calmo, o acusado disse que no dia do crime, Antônio levantou da cadeira alterado e ele também levantou efetuando os disparos. Disse também que discutia constantemente com a vítima desde quando contratou o serviço, ou seja, reparos de sua caminhonete.
Essas discussões começaram em setembro do ano passado. A defesa do acusado afirmou que a vítima debochou do PM reformado no dia do crime, e que isso teria sido “a gota d’água para José Roberto”.
Sobre a arma, falou que deixou em um banco de concreto na região da Lagoa Itatiaia.