O Ministério da Justiça e Segurança Pública herdou do governo de Jair Bolsonaro (PL) cerca de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares não executadas.
De acordo com levantamento feito pela pasta, o represamento dos recursos não se restringiu a deputados e senadores de oposição. Até os bolsonaristas, agora, têm procurado o ministério tentando a liberação do dinheiro.
Um primeiro diagnóstico aponta como motivo para o problema a falta de organização. Como não havia um responsável único pelo acompanhamento da execução das emendas, os pedidos acabavam se perdendo e não havia ninguém que cobrasse.
Agora, recebimento e encaminhamento das emendas estão centralizados no secretário de Assuntos Legislativos, Elias Vaz.
A determinação do ministro, Flávio Dino (PSB), é para destravar todos os pagamentos pendentes de forma “republicana”, sem distinção partidária.
Fonte: FolhaPress