“Acho que cada um tem uma missão nessa vida e se essa for a minha, me sinto honrado em poder oferecer um pouco de qualidade de vida pra ela”. Essa é a fala emocionada de Washington Torres Magalhães, dias antes de doar um de seus rins e que salvou a vida da esposa, Lorena Teixeira Webster, de 32 anos.
Em 2013, o casal, juntos há apenas dois anos na época, passou por uma “tempestade”, como eles intitulam, quando após sentir-se muito mal e ser prontamente atendida no Hospital Unimed Campo Grande, Lorena recebeu o diagnóstico de lúpus. Junto com a doença autoimune, veio também a notícia de que desenvolvera doença renal crônica e que futuramente precisaria de um transplante de rim.
“O diagnóstico mudou completamente a minha vida. Desde o início meu médico disse que eu precisaria de um transplante. Há uns dois anos meu rim não estava mais aguentando e era preciso encontrar um doador compatível”, conta Lorena.
A partir de então, iniciou-se uma corrida contra o tempo. Disposto a ajudar a salvar a vida da esposa, Washington foi uma das pessoas que realizou a bateria de exames e, para a sorte e alegria de Lorena, além dele, encontrou mais uma pessoa da família compatível e disposta a doar o órgão, mas a equipe médica que a acompanhava escolheu seu companheiro como doador.
“Não dá para especificar o sentimento, mas é um ato de amor tão imenso que eu fico tão grata, tão feliz, me sinto tão abençoada”, fala Lorena com a voz embragada.
Com tudo pronto para a realização do transplante, no início de 2020, o sonho foi interrompido. “Ano passado, por causa da pandemia da Covid-19, infelizmente os transplantes renais foram suspensos no Hospital Unimed CG, mas no último final de semana retomamos os transplantes e a Lorena pôde, finalmente, receber o rim do seu esposo”, conta Dr. Alexandre Silvestre Cabral, médico nefrologista.
“A reativação do serviço de transplantes no Hospital Unimed CG é motivo de muita alegria para todos nós, porque esse era o sonho de toda a equipe. Esse foi um caso de transplante intervivos, e isso é motivo de muita satisfação porque pudemos ajudar essa paciente a ter mais qualidade de vida a partir de agora”, comentou Dr. Thiago Frainer Gonçalves, coordenador da Comissão de Transplantes Renais da unidade hospitalar.
O transplante renal foi realizado por uma equipe médica do Hospital Unimed CG, composta pelo Dr. Adriano Augusto Lyrio, Dr. Waldemar Casuo Abe, Dr. Eduardo Fernandes Arruda, Dr. Guilherme Salati Stangarlin e Dr. Thiago Frainer.
Cinco dias após o transplante, Lorena diz que seu novo rim está funcionando a todo vapor e agradece por seu “renascimento”. “Eu estou muito bem e sinto que foi um renascimento. Deus me deu vida través da minha mãe e agora, através do meu esposo, ele me deu qualidade de vida. Eu agradeço à equipe médica por cuidar tão bem de mim. Os médicos ficam tão animados que parece que eles é que estão recebendo o novo órgão, também agradeço aos enfermeiros e técnicos pelo cuidado. É tão bonito ver profissionais que se preocupam tanto com seus pacientes”, comenta.
Para quem ainda aguarda na fila de transplantes, Lorena, agora em uma nova fase diz: “Não percam a esperança! A sua hora vai chegar, acreditem e confiem em Deus. Eu sei que é difícil, mas a espera vale a pena”. Ela finaliza “a doação de órgãos muitas vezes não acontece por causa da recusa familiar e por falta de conhecimento, então se você quiser ser um doador, avise sua família, pois é ela quem autoriza e essa atitude pode salvar muitas vidas”.
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Transplante Renal no Hospital Unimed Campo Grande
O Hospital Unimed Campo Grande é credenciado pelo Ministério da Saúde desde o início de 2020 para realização de transplantes renais, sem contar que é o único da rede privada de Mato Grosso do Sul a contar com o serviço. Além do transplante, a unidade hospitalar realiza a captação de órgãos. Lorena foi a terceira paciente transplantada desde o seu credenciamento.
Vale destacar que o serviço oferecido pelo Hospital Unimed Campo Grande beneficia toda a sociedade e não apenas beneficiários do plano, pois antes muitos órgãos captados aqui eram enviados para atender pacientes de outros estados do Brasil por falta de leitos.