A cesta básica de Campo Grande registrou a 6ª variação mais expressiva em termos monetários e em termos percentuais, entre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos): R$ 736,76 e 5,60%.
Valor da cesta ficou em R$ 736,76. Valor da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas: R$ 2.210,28. Variação mensal e no ano: 5,60%. Variação em 12 meses: (-0,85%)
Revertendo a alta observada em dezembro, o Café em pó (-1,18%) apresentou a retração mais expressiva no primeiro mês de 2024, seguido pelo açúcar cristal (-0,50%). Em 12 meses, o café apresenta retração de preços (-10,38%), o que pode continuar em se confirmando a boa safra esse ano. Já o açúcar apresenta alta em 12 meses (3,10%).
Por outro lado, a farinha de trigo (0,65%) reverteu a considerável baixa do mês anterior. A discreta alta, porém, não afetou o preço do pão francês (-0,57%) que completou um quadrimestre de retração de preços. Em janeiro de 2023, o quilo do pãozinho era comercializado a R$ 16,00, em média. Neste ano, o preço médio do derivado foi de R$ 15,80.
Como observado em dezembro, a batata (58,00%) registrou a variação mais expressiva entre os itens pesquisados. O preço médio do tubérculo em dezembro foi de R$ 6,00, saltando para R$ 9,48 em janeiro. Em 12 meses, o acumulado também é positivo (43,80%): em janeiro de 2023, o preço médio fechou em R$ 6,59.
O feijão carioquinha (14,54%) e o arroz agulhinha (8,85%) estão com os preços em elevação. Em ambos os casos, não há evidências de mudança no nível de preços: no caso do feijão, há redução da área plantada e queda da produtividade, e no caso do arroz, permanecem a opção por atender o mercado externo, o que tem diminuído a oferta nacional.
Altas também foram observadas nos preços de banana (6,95%), óleo de soja (3,01%), manteiga (2,31%), carne bovina (1,90%), tomate (0,53%) e leite de caixinha (0,38%).
A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na capital foi de 114 horas e 47 minutos, e o comprometimento do salário mínimo líquido4 para aquisição de uma cesta básica alcançou 56,41%.
Em Janeiro de 2023, quando o salário mínimo líquido era de R$ 1.121,10, o comprometimento da cesta alcançou 66,8%, sendo necessárias 135h e 05 de trabalho para comprar o conjunto de 13 itens de alimentação.