O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informou por meio de nota oficial que os servidores sob investigação, no âmbito da operação do Gaeco/Gecoc, realizada na manhã de hoje, quarta-feira (29), resultante de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, serão imediatamente afastados de suas funções.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa ainda que a medida visa garantir total transparência sobre contratos e procedimentos adotados pela gestão pública.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece ainda que a operação não se estendeu a órgãos do Governo do Estado e que a Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação.
São alvos da operação o ex-titular da Secretaria Estadual de Saúde, Flávio Brito, que é atual adjunto da Casa Civil, o ex-superintendente de comunicação do Governo de MS, Thiago Mishima, e o adjunto da Secretaria de Educação do Estado, Édio Antônio Resende de Castro, são alvos do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), que investiga o desvio de R$ 68 milhões em contratos com empresas que prestam serviços e fornecem produtos para as Secretarias de Educação e Saúde de MS.
Também foram apontados os nomes de Simone de Oliveira Ramirez Castro, que integra o Governo como técnica do pregão de licitações, e Paulo Andrade, coordenador-geral da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). A investigação, conforme o Ministério Público do Estado, constatou a existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações/contratos públicos e lavagem de dinheiro. Até o momento se sabe que Édio de Castro foi preso.
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