O Projeto Corredor Bioceânico da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) abriu as inscrições para o Curso de Extensão EAD “Tendências para o Turismo no Pós-pandemia”. Protocolos de biossegurança, uso das tecnologias digitais, inovação, ações do poder público e da iniciativa privada estão entre os temas abordados na capacitação.
O curso gratuito é voltado para estudantes, empresários, profissionais da iniciativa pública e privada e demais interessados pelo tema. São disponibilizados um ebook, vídeos e entrevista com profissionais do setor turístico, com carga horária de 15h/aulas e emissão de certificado.
Para fazer a inscrição, basta preencher o formulário disponível neste link: https://forms.gle/uzygnRYsVsbmqW1x6
As instruções de acesso à plataforma AVA UFMS serão enviadas para o e-mail cadastrado. O prazo termina no dia 30 de junho. A liberação do curso ocorrerá após o período de inscrições.
O conteúdo foi organizado pelos pesquisadores Erick Wilke, da Escola de Administração e Negócios (ESAN/UFMS), que é mestre em Cultura e Turismo e doutor em Administração; e Débora Fittipaldi Gonçalves, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), que é mestre e doutora em Desenvolvimento Regional.
“O curso traz informações sobre as expectativas e tendências para o setor turístico. É uma capacitação que contribui para que profissionais e estudantes possam avaliar oportunidades e desafios do período pós-pandemia”, explica o pesquisador Erick Wilke, que é coordenador do Projeto Corredor Bioceânico da UFMS.
São apresentados dados e pesquisas sobre o setor turístico e análises de profissionais que atuam nas áreas pública e privada. “O objetivo do curso é auxiliar os profissionais da área do turismo ou futuros profissionais no planejamento de investimentos e ações a partir das medidas de segurança e das tendências para o setor, buscando fortalecer e promover o turismo em Mato Grosso do Sul”, destaca a pesquisadora Débora Gonçalves.
Convidados
Os participantes terão a oportunidade de conhecer análises e projeções realizadas pelo diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, e pelo presidente do Conselho Estadual de Turismo, Marcelo Mesquita. Confira as qualificações dos convidados:
Bruno Wendling
Bacharel em Turismo (PUC-MG), Especialista em Ecoturismo (UFLA) e Extensão em Gestão Pública de Turismo (UFBA). Tem 20 anos de atuação no Turismo com experiência na iniciativa privada e 16 anos em gestão pública do Turismo nas três esferas de governo e trabalhos realizados como consultor/facilitador/palestrante em 25 estados, 2 países e mais de 100 destinos turísticos brasileiros.
É Diretor-Presidente da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS) e Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur).
Marcelo Mesquita
Tem 35 anos de experiência na área hoteleira atuando em cargos de liderança como CEO da Best Western International, Diretor de Vendas e Marketing, Gerente Geral, Gerente Nacional de Vendas de redes hoteleiras nacionais e internacionais.
Conquistou inúmeros prêmios de qualidade, dentre os principais, Travel Choice do Tripadvisor (2014), Loved by Guest da hotéis.com (2016/2017), Traveller Choice Adwards (2017/2018/2019/2020).
Atualmente exerce a função de Gerente Geral do Hotel Deville de Campo Grande. É Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso do Sul (ABIH-MS), Presidente do Conselho Municipal de Turismo de Campo Grande (Comtur) e do Conselho Estadual de Turismo do Mato Grosso do Sul (CET-MS).
Pesquisa
O curso é uma ação de extensão do Projeto Corredor Bioceânico da UFMS. “Nossa pesquisa é focada nas cidades alcançadas pelo Corredor Bioceânico, mas o modelo que estamos construindo na área do turismo servirá para todo o Estado e esse curso já caminha nesse sentido, de analisar como os profissionais que atuam nessa área podem se preparar para o período pós-pandemia”, explica Erick Wilke.
O projeto de pesquisa e extensão da UFMS analisa oportunidades e desafios gerados pela construção da rota bioceânica que possibilitará a conexão viária do Centro-Oeste brasileiro aos portos chilenos de Antofagasta e Iquique. Também são realizados estudos nos Eixos de Economia, Logística, Direito e História. Os recursos que viabilizaram a realização do projeto são oriundos de emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet (PT/MS).
Os impactos da construção da rota também estão sendo debatidos pela UFMS em projetos como a Rede Universitária da Rota de Integração Latino Americana (UniRILA), que é formada ainda pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Universidade Anhanguera-Uniderp, Universidade Católica do Norte do Chile (Chile), Universidade de Antofagasta (Chile), Universidade Nacional de Assunção (Paraguai), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Universidade Nacional de Jujuy (Argentina) e Universidade Nacional de Salta (Argentina).
Assessoria de Comunicação do Projeto Corredor Bioceânico da UFMS.