A CDL CG repudia veementemente a forma preconceituosa e antidemocrática com que um pequeno grupo trata os trabalhadores e consumidores que utilizam o transporte coletivo que passa pela rua Rui Barbosa e que utilizarão o ponto de embarque entre as ruas 7 de Setembro e 15 de Novembro.
É óbvio que os trabalhadores que utilizam essas linhas não são da mesma classe social que moradores e os tais comerciantes, tanto que são desprezados enquanto consumidores, porém, isso não faz deles pessoas “mal intencionadas”, ou bandidos.
Ao contrário, são trabalhadores, que acordam cedo todos os dias e tiram do trabalho no comércio da região central o sustento das suas famílias. São pessoas dignas que merecem respeito.
A entidade informa ainda que chamou todos os lojistas da rua para participarem das reuniões na Prefeitura, onde foi definida a instalação do ponto de ônibus. Esse chamamento se deu por meio de carro de som e porta a porta pelas colaboradoras da CDL CG.
Sendo assim, quem realmente tinha interesse foi à reunião, que contou com todos os protocolos de biossegurança, e teve a liberdade de opinar. A decisão se deu por meio de um processo democrático e participativo, onde todos puderam votar, inclusive quem era contrário ao local decidido, e prevaleceu, como se espera numa democracia, a vontade da maioria.
Não concordamos com tamanho desrespeito por parte destas pessoas, que ao serem contrariadas por uma decisão tomada de forma coletiva e participativa, agora querem impor sua vontade, expondo pensamentos preconceituosos contra trabalhadores e demais lojistas.
A CDL CG reforça que esse pequeno grupo não representa a maioria e de forma democrática foram derrotados durante as consultas realizadas em reunião.
Entenda
Após projeto do Reviva Centro, uma das paradas de ônibus da Rui Barbosa seria colocada entre a Avenida Afonso Pena e rua Barão do Rio Branco, contudo, houve uma mudança de planos, levando a estação para o trecho entre a Sete de Setembro e a 15 de Novembro.
Alguns lojistas do trecho ficaram contrariados com a decisão e se manifestaram contra em abaixo-assinado para o prefeito, Marcos Trad, em que pedem que o projeto original seja mantido.
“São 18 lojas instaladas, a maioria com mais de 25 anos. Lojas consolidadas. O perfil destas lojas não depende da estação estar nesta quadra. Quadra com tradição de parada de ônibus, atende os comerciantes que ali se estabeleceram visando a estação de transporte coletivo”, diz trecho do ofício enviado com os argumentos dos comerciantes.
(Com informações da assessoria CDL-CG.)