Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou uma série de ações visando conter a violência armada que, segundo ele, é uma “epidemia” no país. Medidas vão na direção oposta ao estímulo à compra de armas por grupos de ultradireita e de supremacistas brancos feitas pelo seu antecessor, Donald Trump.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou uma série de atos executivos visando conter a violência armada que, segundo ele, é uma “epidemia” no país. “A violência por armas de fogo neste país é uma epidemia, pelo amor de Deus. E precisa parar”, disse Biden ao anunciar os primeiros decretos que dificultam a compra de armas de fogo por cidadãos comuns. Política de controle de armas adotada pelo democrata vai na direção contrária a do seu antecessor, Donald Trump, que estimulou grupos de ultradireita e de supremacia branca a se armarem.
Segundo reportagem do jornal O Globo, Entre as medidas anunciadas está a checagem de antecedentes, por parte do Departamento de Justiça, na venda dos kits das chamadas “armas fantasmas”, que não possuem número de série e possibilitam a montagem de armas de fogo personalizadas, dificultado rastreamento pelas autoridades.
A Casa Branca também determinou que diversos órgãos do governo proponham, em até 60 dias, sugestões legislativas para que os tribunais estaduais possam retirar a posse de armas de uma pessoa que represente um perigo para si mesma ou terceiros mediante solicitações feitas por parentes ou pela polícia.
Biden também aumentou a pressão para que dois textos já foram aprovados pela Câmara – ampliando o controle de antecedentes na venda de armas e proibindo o porte de rifles semiautomáticos – sejam votados pelo Congresso. “Chega de orações. É hora de agir”, afirmou.