O cantor Belo deixou a Polinter às 11h20 desta quinta-feira (18) e não falou com a imprensa, após ser preso por aglomeração durante o show que aconteceu no último sábado (13) no Complexo da Maré, na zona norte do Rio.
O desembargador Milton Fernandes de Souza, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), aceitou o pedido de liberdade apresentado pela defesa do cantor.
“Os elementos trazidos aos autos indicam, conforme parecer do Ministério Público de 1º Grau, que não havia a urgência qualificada necessária para a decretação de prisão preventiva em sede de plantão judiciário. De qualquer forma, o juízo natural irá apreciar a questão com maiores elementos de convicção. Por tais fundamentos, defiro a liminar. Expeça-se alvará de soltura, se por outro motivo não estiver preso”, determinou Fernandes.
A polícia ainda apura a invasão ao colégio público onde foi realizada a apresentação, sem a autorização da Secretaria estadual de Educação. Nas imagens, as salas de aulas foram utilizadas como camarotes no evento.
Na operação, chamada de “É o que eu mereço”, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e cinco de busca em apreensão. Além do cantor, dois sócios da produtora responsável pelo evento também foram detidos. Segundo informações da Record TV Rio, o quarto mandado é contra um traficante da comunidade Parque União.
Ontem (17), a assessoria do cantor emitiu uma nota oficial em que ressalta a surpresa e consternação com o mandado de prisão preventiva. “O espanto se dá em razão da prisão ter ocorrido mesmo após parecer contrário do Ministério Público (MP) e também da falta de isonomia quando se trata de apresentações artísticas durante a pandemia da Covid-19, pela qual Belo teve a saúde acometida há três meses e a agenda cancelada integralmente há um ano”, destacou a nota.
Fonte: R7.