A adolescente de 15 anos que disse ter sido estuprada durante uma corrida de aplicativo, segundo ela, compartilhada, na última sexta-feira (23) prestou novo depoimento na tarde desta segunda-feira (26) na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e confessou ter mentido sobre o estupro.
De acordo com a delegada Franciele Candotti, responsável pelo caso na Depca agora, sendo que o boletim de ocorrência foi feita na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), disse que o motorista do carro utilizado pela adolescente contou sua versão e não está mentindo, porque câmeras de segurança comprovam que a corrida não foi compartilhada. Ele disse ainda que a buscou num endereço e deixou em frente a um condomínio, onde um rapaz a esperava.
Ele deu sua versão e deixou com os investigadores o celular e o carro que dirigia, um Fiat Argo Drive de cor prata. O motorista prestou depoimento e foi liberado. O carro, que estava apreendido, também. A delegada disse ainda que ele não cometeu o estupro, mas isso já era de conhecimento de todos, já que a menina disse ter sido estuprada apenas pelo suposto “passageiro” que ela disse estar com eles no carro.
O motorista, conforme a delegada, é noivo há dez anos e disse estar desolado com o nome envolvido num escândalo ainda mais envolvendo, uma adolescente e o crime de estupro.
Versão da menor
A menina junto com a mãe procuraram a delegacia depois que ela havia ter sido estuprada durante uma corrida compartilhada em um carro de aplicativo. Segundo a primeira versão dela, no meio do trajeto o motorista mudou o itinerário, a levou junto com o outro passageiro para uma rua deserta e escura. Lá, segundo ela, o passageiro a agrediu e a estuprou por 50 minutos.
Ela seguiu dizendo em depoimento que depois do ocorrido foi abandonada na rua, pegou outro carro de aplicativo chegou em casa e contou tudo para a mãe e ambas procuraram a polícia.
Não foi informado à imprensa por quais razões a menina mentiu.