O dado é alarmante. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2030 chegaremos ao volume total de 74 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos descartados. Em 2019, o recorde de 53,6 milhões já representava um aumento de 21% em 5 anos. O grande problema desse universo é que a maior parte dos resíduos ainda não é coletada ou reciclada – apenas 17,4% teve destinação correta, de acordo com o levantamento do Global E-waste Monitor 2020 da ONU.
Para minimizar os impactos nesse cenário, o Fort Atacadista tem investido em coletas junto à população. No próximo sábado, dia 23, a unidade do Parati, na Rua da Divisão, irá receber materiais como eletrodomésticos, televisores, mouses e teclados, e outros equipamentos eletrônicos. “Todos podemos colaborar e mudar essa realidade. Cuidar do meio ambiente exige apenas um pouco mais de conscientização, esclarecimento e união de pessoas e empresas”, explica a coordenadora de marketing regional do Fort Atacadista, Rafaellen Duarte. Os únicos materiais que não serão recebidos são lâmpadas, pilhas, toner e tubos de TV
Além da ação de coleta de resíduos eletrônicos, o Fort incentiva, ainda, a doação de materiais recicláveis desde 2018, quando foi instalado o primeiro ponto de recebimento. Todo material coletado é doado às cooperativas de Campo Grande. As pessoas podem entregar papéis, vidros, plásticos, metais e isopor. São recebidos materiais sólidos, como papelão, plástico, alumínio, vidro e papel branco.
Na hora de efetuar o descarte nos pontos de coleta do Fort, a orientação é que os materiais não estejam misturados com materiais recicláveis orgânicos (sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes). Já os papéis devem estar secos, dobrados e não amassados, e as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas, frascos de vidro e plástico precisam estar secos. Os materiais podem ser entregues no horário de funcionamento do Fort, nas unidades Coronel Antonino e Guanandi.
Assessoria.