Uma iniciativa inédita na Capital começa a ser implantada nesta quinta-feira (3). O projeto Comer Bem, Viver Mais, abre as portas para um curso 100% gratuito, voltado para mulheres em situação de vulnerabilidade social, especialmente para as populações indígenas.
Com o objetivo de promover a inclusão produtiva e a qualidade de vida, o projeto oferece auxílio transporte, certificado de conclusão e uma formação completa nas áreas de gastronomia e empoderamento pessoal, permitindo que as participantes se capacitem para o mercado de trabalho, ou até mesmo para o empreendedorismo.
“O objetivo é criar um caminho para melhorar a vida dessas pessoas, proporcionando formação e geração de renda, garantindo não só a capacitação técnica, mas também o desenvolvimento pessoal. Queremos dar a essas mulheres a chance de conquistar uma colocação melhor e, com isso, melhorar sua qualidade de vida”, explica a fundadora do projeto, a chef Danielle Thomaz.
A chef e professora do curso, Suzane Vismara, destaca os temas abordados, como técnicas de corte, temperaturas, cozinha brasileira e regional, panificação, confeitaria, e até aproveitamento de alimentos, além de ensinar o que é necessário para que as alunas possam começar a vender seus produtos ou garantir uma renda extra.
“É uma oportunidade maravilhosa de inclusão, algo que pode transformar vidas e dar novas perspectivas para quem muitas vezes se sente à margem da sociedade”, diz Suzane.
A aula inaugural será nesta quinta-feira (3), às 14h, na Aldeia Marçal de Souza, mas o curso será ministrado no Instituto Mix, localizado na R. Dom Aquino, 1927. Ao todo 45 alunas indígenas passarão pela formação durante três meses de aulas. A expectativa é formar mulheres preparadas para o mercado de trabalho e com a confiança necessária para escrever uma nova história de vida.
Comer Bem, Viver Mais é uma parceria com o Instituto Bia Rabinovich e oferece mais do que uma formação em gastronomia: é uma oportunidade de inclusão social e autonomia financeira.