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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, não gostou da capa da revista satírica “Charlie Hebdo” desta quarta-feira (28/10). A reação de Erdogan foi quase imediata à publicação. Ele chamou o periódico de “canalha” e governo turco afirmou que vai tomar “todas as medidas legais e diplomáticas necessárias”.
Na caricatura, é possível ver o presidente turco sentado em uma poltrona, de cueca, com uma lata na mão e levantando a roupa de uma mulher que não usa roupas íntimas e está de véu. Erdogan está com a língua para fora e fala “o profeta”, enquanto a mulher sorri. No parte superior está escrito: “No privado, ele é muito divertido”.
Erdogan : dans le privé, il est très drôle !
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— Charlie Hebdo (@Charlie_Hebdo_) October 27, 2020
Autoridades turcas condenaram a caricatura e classificaram a atitude como um “esforço nojento” para “espalhar racismo e ódio cultural”. A mídia estatal informou que promotores da Turquia começaram uma investigação sobre os executivos do “Charlie Hebdo”, de acordo com o G1.
“Nossa batalha contra essas medidas rudes, mal-intencionadas e insultuosas continuará até o fim, com razão, mas com determinação”, disse o Diretório de Comunicação do país.
Essa tensão ocorre pouco tempo depois que o professor Samuel Paty foi decapitado por um terrorista após exibir uma caricatura de Maomé, publicada pelo Charlie Hebdo, em uma aula sobre liberdade de expressão.
Os muçulmanos consideram caricaturas com Maomé como blasfêmia. Em 2015, a revista foi alvo de um atentado terrorista após publicações com a imagem dele.
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