O diretor-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Walter Carneiro Júnior, e primeiro-suplente de deputado federal pelo PP, com 39.860 votos recebidos nas eleições deste ano, disse que “Mato Grosso do Sul vive um momento político muito importante” e “franco desenvolvimento”.
Ele avalia que o Estado entra em um novo ciclo de crescimento e a próxima década será de grande transformação em todos os municípios.
Walter Carneiro Júnior cita, por exemplo, o salto do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, que no período de oito anos praticamente dobrou seu valor nominal, passando de R$ 83,08 bilhões em 2015 para R$ 155,21 bilhões em 2022, como reflexo das políticas de indução ao desenvolvimento, investimentos em infraestrutura, crescimento do agronegócio, expansão da agroindústria e solidez fiscal.
Nos últimos oito anos, após cumprir todas as metas de ajuste fiscal, Mato Grosso do Sul alcançou a nota A na avaliação de Capacidade de Pagamento do Tesouro Nacional, fato que permite ao Estado contratar operações de crédito com a anuência da União, e tornou-se o 3º no ranking de Solidez Fiscal.
Mato Grosso do Sul é também um dos cinco estados mais transparentes, o 1º entre os com maior investimento per capita em infraestrutura; 1º em liberdade econômica; 3º com a menor taxa de desemprego e a 4ª menor taxa de pobreza.
Além dos bons indicadores, em que Mato Grosso do Sul está ranqueado entre as principais economias do Brasil, Walter Carneiro Júnior destaca as políticas sociais e estruturantes, que deslancharam graças ao equilíbrio fiscal do Estado, e o “maior projeto de logística de exportações”, o Corredor Bioceânico, a primeira ligação intermodal entre os portos do Atlântico e do Pacífico.
Grande parte da produção primária (commodities agrícolas e minérios) do Brasil, segundo o dirigente, será escoada ao mercado asiático por essa rota. Por isso, a seu ver, os municípios de Mato Grosso do Sul precisam se preparar, se capacitar para absorver as demandas do impacto econômico.
“Este será o maior corredor logístico de exportações do Brasil na próxima década”, destacou ele, lembrando que após a construção da ponte sobre o rio Paraguai e os terminais portuários em Porto Murtinho, haverá crescimento populacional e aumento das demandas por infraestrutura, habitação, educação, saúde e saneamento. “O momento é agora”, diz Walter Carneiro Júnior, em recado aos gestores municipais.
Para ele, a expansão econômica caminha junto com o bom momento político e assim os bons gestores precisam buscar espaço, até para acompanhar o momento de crescimento do Estado.
Ele lembra a modernização do sistema tributário, sancionada nessa semana pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que vai viabilizar investimentos de R$ 45 bilhões nos próximos 10 anos.
Entre os principais investimentos privados estão as fábricas de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo e da Arauco em Selvíria (R$ 30 bilhões nos dois empreendimentos) e as usinas de etanol de milho de Dourados (R$ 2 bilhões da Inpasa) e Maracaju (Neomille, com aporte de R$ 1 bilhão).
SANEAMENTO BÁSICO
Walter Carneiro Júnior, como diretor-presidente da Sanesul, destaca que Mato Grosso do Sul protagoniza a maior PPP (Parceria Público Privada) no processo de universalização da coleta e esgotamento sanitário, envolvendo a área de cobertura das 68 cidades em que a companhia mantém a concessão dos serviços públicos.
“Em cinco anos, teremos basicamente 95% de coleta e tratamento de esgotamento sanitário tratado e, ao final da PPP, 100%. Isso é um ganho extraordinário na qualidade de vida das pessoas. São mais de R$ 3,8 bilhões de investimento e custeio”, destaca o diretor-presidente da companhia
Assessoria.