Com objetivo de evitar transtornos e prejuízos provocados pelas intempéries climáticas, como ação de ventos e chuvas fortes, as unidades de saúde de Campo Grande estão recebendo melhorias. A cobertura dos prédios está sendo totalmente revisada e telhas danificadas e calhas deterioradas estão sendo substituídas.
O cronograma estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), através da Coordenadoria Especial de Manutenção e Obras (CEMO), prevê intervenções em 24 unidades da Atenção Primária de da Rede de Urgência e Emergência.
Em cinco destas unidades o trabalho já foi concluído, são elas: UBS Carlota, USF Cristo Redentor, UBS Coronel Antonino, UPA Leblon e UPA Moreninha.
Estas unidades foram priorizadas pois registraram intercorrências por conta das fortes chuvas e ventos ocorridas no final do mês de Agosto. Na UBS Carlota, por exemplo, houve destelhamento e extravasamento da calha provocando infiltração em diferentes setores. O volume de chuvas registrado na ocasião superou a média histórica prevista para aquele mês. Situação semelhante à da UPA Leblon, onde também houve infiltração de água.
Em nenhuma das unidades o atendimento da população foi totalmente interrompido, sendo necessário apenas a suspensão momentânea para limpeza e organização das áreas afetadas por infiltrações e vazamentos. Com as intervenções já realizadas pelas equipes da secretaria, os problemas recorrentes em ambas as unidades foram sanados.
Conforme o cronograma, as outras unidades previstas para receberem melhorias são: USF Noroeste, USF Marabá, USF José Tavares, USF Aero Rancho Granja, USF Botafogo, Clínica da Família Iracy Coelho, UBS Lar do Trabalhador, USF Indubrasil, USF Serradinho, USF Mape, UBS Bonança, USF Batistão, USF Moreninhas, USF Carvalho, USF Azaléia, USF Coophavila.
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, destaca que o trabalho tem por objetivo evitar intercorrências futuras em razão das chuvas.
“Esse tipo de manutenção é necessária para evitar problemas como por exemplo infiltrações durante as chuvas que podem danificar a estrutura provocando mofo e bolor e até mesmo gerar um vazamento que pode prejudicar o funcionamento da unidade. Estamos atentos aos problemas e agindo para que a nossa população e servidores tenham boas condições para atendimento”, destaca.
Nos últimos cinco anos dez novas unidades de saúde foram entregues e mais de 40 foram revitalizadas ou reformadas. Até 2024, a previsão é de reformar mais 20 unidades, incluindo as dez unidades de urgência (seis UPAs e quatro CRSs) e o Centro de Especialidades Médicas (CEM), o que deve por fim a problemas estruturais crônicos presentes nestes prédios que possuem e média 15 a 20 anos.