Uma equipe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está em Campo Grande para avaliar as obras e atividades executadas no Programa Reviva Campo Grande até o momento. O contrato de financiamento encerra em dezembro de 2023.
A missão tem a participação do chefe do projeto, Diego Arcia, especialista em desenvolvimento urbano e habitação do BID; do analista de operações, Bruno Camarano; e dos técnicos Roberto Salum e Luciana Vanzan, além da equipe da Unidade Gestora do Programa (UGP), estrutura ligada à Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe).
A abertura da visita foi acompanhada pelo secretário municipal de Governo e Relações Institucional, João Rocha, e pela coordenadora do Programa, Catiana Sabadin. Durante dois dias, será apresentado o avanço físico e financeiro das ações, além da atualização de processos.
A primeira etapa do Reviva Campo Grande compreendeu a requalificação da Rua 14 de Julho, entregue à população em novembro de 2019. Já a segunda etapa, envolve a requalificação da área central, entregue no final do ano passado; a Vila dos Idosos, que segue com as obras em andamento; a revitalização do Corredor de Transporte da Rua Rui Barbosa, também finalizada em 2022; o Cadastro de drenagem, com licitação em andamento; o Plano Local da Região Urbana do Centro, concluído; habitação no centro com a construção do Condomínio Belas Artes, e o projeto de Cidade Inteligente na área central, em processo de licitação.
Reviva
O Programa Reviva Campo Grande é um conjunto de ações que visa promover a requalificação urbana na área Central de Campo Grande, incentivando a ocupação dos terrenos e edificações mediante a melhoria da infraestrutura e dos espaços públicos; da eficiência do sistema de transporte coletivo e acessibilidade; e fortalecendo a capacidade de planejamento e mobilidade urbana do município.
Em 2018, o Reviva começou uma verdadeira transformação na área central, derivada do empréstimo de US$56 milhões do BID, destinado à melhoria da infraestrutura e espaços públicos que incluíram instalação de linhas subterrâneas de energia e melhoria dos serviços de comunicação, mobiliário urbano e paisagismo, entre outras áreas.
Catiana Sabadin considera o Banco como um divisor de águas em relação à execução de projetos públicos de infraestrutura urbana. “Trabalhamos projetos mais complexos, integrados, especialmente na área central, recuperamos e requalificamos uma área muito grande com novos conceitos de planejamento, pensando a cidade em uma escala humana, com atenção especial à acessibilidade. Instituímos o conceito de rua calma na 14 de Julho, garantimos confortabilidade ao cidadão, que agora tem mais prazer em passear e fazer comprar no centro da cidade. Acreditamos que Campo Grande tem um dos centros urbanos mais acessíveis do País”.