Falando para aproximadamente 100 mil espectadores das redes sociais, o candidato ao Governo do Estado, Marquinhos Trad (PSD), apresentou suas propostas para a Educação durante o debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul), realizado na noite de ontem (14). Ele ainda pontuou sobre as ações desenvolvidas enquanto era prefeito de Campo Grande e que o credenciam para ser o futuro Governador do Estado e garantiu tanto a equiparação salarial, quanto a gestão democrática nas escolas e na secretaria de Educação.
“Educar é semear o futuro e não há como se pensar em evolução e transformação sem investir e se preocupar com a educação. Com muito orgulho, estou aqui como filho do professor Nelson Trad e da professora Therezinha Mandetta Trad. E como professor, função que desempenhei com muito amor e dedicação por muitos anos. Vivemos em um Estado onde mais de 1.2 milhão de seres humanos estão em situação de pobreza. E para muitas dessas pessoas a única oportunidade de um futuro melhor é justamente a educação”, pontuou, relembrando seu histórico e reafirmando a importância da educação na vida das pessoas.
Ao ser questionado sobre seus planos para o setor quando assumir o Governo, garantiu que educação vai ter prioridade, em especial na valorização dos professores. “Nós vamos, em nosso governo, primeiro cuidar e valorizar os professores. Vamos promover, sim, a equiparação salarial entre concursados e convocados. É uma distorção incabível que ocorre no Mato Grosso do Sul. Vamos valorizar os profissionais da educação. Vamos fazer tal qual fizemos em Campo Grande, o primeiro programa da valorização da criação da Lei da Prevenção do Suicídio”, garantiu.
Para combater a evasão, Marquinhos vai implantar programas de bolsas para que os mais vulneráveis possam estudar. “Vamos implantar o Programa Prospera Jovem, que vai assegurar sim a permanência do jovem na escola pública, principalmente por meio de bolsas, ofertas de cursos profissionalizantes, encaminhando ao mercado de trabalho e acesso à alimentação adequada. Ampliar as escolas de tempo integral. E fui o primeiro prefeito a fazer eleições diretas para os diretores e vamos fazer isso no Estado em toda a rede”, apresentou.
Marquinhos ainda reafirmou os compromissos assumidos com a categoria durante a assinatura da carta de pedidos da Fetems. “Vamos chamar os concursados do concurso válido até 2023, que foi feito em 2018”.
Saúde
Durante o bloco de perguntas livres, Marquinhos foi questionado sobre o plano de governo para a Saúde e mostrou em números o que foi feito em Campo Grande. “Vamos fazer aquilo que os outros tiveram condição de fazer e não fizeram: tirar do papel o plano de regionalização. Em Jardim, as pessoas têm que viajar 300km para fazer hemodiálise em Campo Grande. Vamos fazer o Rede Aproxima, vamos fazer a medicina permanente. A dor não pode esperar uma caravana passar. E nós vamos ofertar a medicina de maneira permanente. Vamos finalmente colocar a macrorregião nos 4 grandes polos do nosso Estado, as 11 microrregiões para atender a média e a alta complexidade. Não é possível que Campo Grande tenha 1 milhão e 800 mil cartões SUS para uma população de 915 mil pessoas”, contabilizou.
O futuro governador lembrou ainda do trabalho desenvolvido pela saúde na Capital. “Quando nós entramos na prefeitura de Campo Grande, a cidade tinha 117 anos de emancipação política-administrativa. Em 117 anos, apenas 116 leitos de UTI. Hoje, são mais de 245 leitos de UTI. Nós ampliamos, de cada 100 pessoas que vinham para um leito de UTI durante a pandemia, 32 eram do interior. Nós investimos no orçamento de 2021, 29% para a saúde pública, quando o mínimo constitucional era 15%”, destacou.
“Nós durante a pandemia fomos exemplos. Não nos acovardamos, fomos às ruas, defendemos a nossa gente e fizemos de tudo para que o campo-grandense e o sul-mato-grossense não ficasse sem oxigênio durante esses 2 anos. Nós fizemos a nossa parte, sim”, finalizou.
Assessoria.