É com muita tristeza que todos nós campo-grandenses recebemos nesta quinta-feira (14) a notícia da morte do cirurgião dentista Gustavo Lima, de 27 anos, vítima de homofobia recentemente em Campo Grande, quando vacinava a população contra a Covid-19. Na ocasião, uma mãe não deixou a filha vacinar com ele e o chamou de “viado”.
Familiares contaram que ele já tinha um quadro de depressão, que se agravou depois do episódio. Gustavo era residente da UBS do Coophavilla II e voluntário dos pontos de vacinação contra a covid-19 na Capital. No dia 21 de agosto, autora se negou a deixar a filha vacinar com ele devido à sua orientação sexual.
Foi a mãe de Gustavo que o motivou a denunciar o caso à (Sesau Secretaria Municipal de Saúde) e SES (Secretaria Estadual de Saúde. Na época do fato, o jovem recebeu apoio do prefeito Marquinhos Trad, do governador Reinaldo Azambuja, do secretario de Saúde Geraldo Rezende e de todos os vereadores da Câmara Municipal.
A imprensa local também prestou todo o apoio ao jovem mostrando o caso para alertar as demais pessoas que homofobia é crime e passível de punição.
Infelizmente, o jovem não conseguiu superar o fato, e na madrugada desta desta quinta-feira perdeu a luta contra a depressão. Ele foi encontrado morto pelo irmão Adriano Lima, 34 anos, na casa em que vivia com os pais, no Bairro Rita Vieira.
Não trazemos as circunstâncias da morte por respeito aos familiares.