Mato Grosso do Sul registrou no primeiro trimestre de 2021 a quinta menor taxa de desocupação do país, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Comparando o primeiro trimestre de 2020 com o primeiro trimestre de 2021, a taxa de empregos formais gerados no Estado cresceu, formalizando 9.711 empregos formais criados a mais no período.
Consequentemente, o índice de vendas no varejo de Mato Grosso do Sul acompanha o índice de volume de serviços.
O comércio varejista acompanha a taxa de desemprego, dessa forma, com a criação de empregos formais no estado, as vendas do varejo crescem, afetando o ICMS do comércio varejista que, comparado com 2019 e 2020, apresenta potencial de crescimento na arrecadação.
Conforme analistas, o aumento de mão de obra empregada auxilia no crescimento de atividade do setor varejista, que apresenta recuperação instável, dependente da fraca economia do país devido aos efeitos pandêmicos.
A taxa de desemprego do Brasil se manteve em 14,7% no trimestre móvel encerrado em abril de 2021, mantendo o recorde registrado no trimestre encerrado em março, o maior da série desde 2012.
Contudo, apesar do recorde na taxa de desempregados, Mato Grosso do Sul se manteve registrando a 5ª menor taxa de desocupação do país, à vista disso, gerando o aquecimento da economia devido a comparação com os demais estados, proporcionando maior arrecadação de impostos visando a saúde fiscal do Estado.
Segundo o IBGE, a população brasileira desocupada (14,8 milhões de pessoas) cresceu 3,4% (mais 489 mil pessoas) ante o trimestre móvel de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Também subiu 15,2% (mais 1,9 milhão) frente ao período de fevereiro a abril de 2020.
Em face do aumento do desemprego no primeiro trimestre e das condições que afetam a economia como um todo, o setor de empregos apresenta pouca demanda para a quantidade de oferta de mão de obra presente.
Estudo Elaborado pela equipe do Observatório Econômico do Sindifiscal/MS.