Informações internas da Câmara Municipal de Camapuã (MS) apontam para um possível esquema de uso indevido de diárias públicas e conflito ético envolvendo servidora e vereador, supostamente encerrado com exoneração oficial.
A servidora em questão, Assessora Geral (CC-4), ligada ao vereador Carlos “Coco”, foi exonerada oficialmente por meio da Resolução nº 94/2025, com efeitos a partir de 24 de outubro, após indícios de que assim como o vereador Nilcilei Dog, envolvido no caso, viajavam para cursos oficiais em Campo Grande, em hotéis, com diárias pagas. Assinavam a lista de presença — garantindo legalmente o recebimento — mas deixavam o local durante o período do curso, sem permanecer na formação. A prática teria se repetido mais de uma vez, com encontros paralelos e de caráter pessoal.
A denúncia indica que o caso teria sido abafado internamente, mesmo após advertências. A exoneração só ocorreu após conversa e comum acordo entre outros vereadores da casa, incluindo o próprio Carlos Coco.
A exoneração da assessora envolvida, publicada oficialmente na semana passada, apenas tornou público um esquema que estaria sendo abafado internamente.
Além disso, o vereador Nilcilei Dog já esteve envolvido em polêmicas anteriores, como quando declarou em sessão ordinária que tinha “coisas mais importantes para fazer do que receber o governador do estado em agenda oficial”, referindo-se a jogar bola. Este histórico reforça indícios de como agravante de conduta pública recorrente, reforçando que não é um caso isolado, e sim um padrão de descompromisso com a função pública, desrespeito ao dinheiro público e uso inadequado da posição de poder. O que tem causado revolta na população local.




















