A empresa Energisa, encaminhou nesta terça-feira, 19/10, uma nota explicando o motivo pelo qual, algumas delegacias de Campo Grande, bem como a própria Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC) ficou sem energia elétrica, durante o temporal que ocorreu na capital, na última sexta-feira, 15/10.
De acordo com a concessionária, isso se deu devido à velocidade dos ventos e severidade das descargas atmosféricas.
“Uma análise coordenada pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontou que este foi o evento mais severo em relação a velocidade dos ventos, desde que existe medição no estado (40 anos), e o evento mais severo em descargas atmosféricas, desde o começo da medição, há 25 anos. Nos dias 14 e 15, em Campo Grande, tivemos ventos de 98 km/h e, no estado, de até 145 km/h. As chuvas atingiram em alguns municípios 120 mm e os raios ultrapassaram 250 mil”, explicou.
O Grupo Energisa conta com uma ferramenta de Alerta de Situação Climática: a Storm, empresa especializada no apoio ao setor elétrico para enfrentamento das mudanças climáticas e contratada pela Energisa para o monitoramento do clima no estado.
Todos os dados apurados e repassados a Energisa fazem parte dos bancos de dados de órgãos de monitoramento ambiental, como o Instituto Nacional de Meteorologia e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em Campo Grande, além da DGPC, a DERF, DEFURV, 5ª DP e DEPACs tiveram oscilação de energia, dificultando o registro de ocorrências, mas o problema foi solucionado após algumas horas.
PCMS.