Visualize o cenário: dezenas de olhinhos curiosos e ansiosos aguardando a tão esperada visita da Mamãe Noel. Com a chegada, acompanhada de brinquedos, alimentos, roupas e, claro, esperança, os sorrisos brotam automaticamente.
Cada cena emite um efeito sonoro único: risadas, mesmo que tímidas, unânimes no quesito alegria e gratidão pelo momento. Tudo isso é fruto de quando um grupo se reúne com a missão de constantemente ajudar o próximo. O resultado, sem dúvidas, será sempre o amor multiplicado. Isso é o verdadeiro sentido e significado de solidariedade. É Guardiões do Amor.
O grupo, fundado em 2019, começou de forma despretensiosa, durante um lanche solidário e foi criado por Andreany Braga Lanzarini de Oliveira, analista de eventos da Unimed CG, junto ao esposo, Fabio, e o tio, Leandro. O bate-papo entre os três amadureceu e transformou-se em uma ação que, faça chuva ou sol, reúne 25 voluntários de dois em dois meses, durante datas sazonais.
Apesar dos encontros em datas comemorativas, o Natal é disparado o mais esperado. “É quando mais nos desempenhamos para estarmos presentes. Nos dedicamos para que seja um momento de alegria a essas pessoas tão humildes que atendemos, para terem um afago com um alimento gostoso e um presente especial”, explica Andreany.
Além disso, o período natalino é também muito aguardado, pois as crianças sabem que receberão a visita da Mamãe Noel, vivida por Andreany. “Vestir aquela roupa é algo satisfatório. É uma responsabilidade exercer essa representação, esse símbolo, e por dar e receber em dobro cada sorriso e abraço apertado”.
Durantes esses três anos o Guardiões do Amor proporcionou à colaboradora situações memoráveis e significados de extrema importância para sua vida. “O mais impactante que já vivi foi ver um menino de três anos que percorreu mais de 3 km de distância, sozinho, para receber comida. Sem contar os barracos sem banheiro, nem água potável que vemos nas visitas”.
Para saber a importância e propósito de tudo isso, Andreany faz questão que sua filha, Lorena, de 10 anos, participe ativamente de todas as etapas do projeto, desde fazer a comida até entrega-las, por exemplo. “É essencial essa participação dela, para praticar o amor, ter empatia e desenvolver a solidariedade desde pequena para dar valor em tudo que tem”, reforça.
Por fim, a voluntária compartilha que a principal lição que ganha frequentemente atendendo tantas pessoas é que “Deus vive! E para senti-lo basta amar o próximo. Amar é ação e é preciso fazer algo bom, mesmo que pequeno, pois consequentemente haverá um resultado bom”.
Unimed.