A cesta básica de Campo Grande voltou a registrar retração de preços em maio, mas permanece com o valor elevado. O custo médio da cesta básica no período de janeiro a maio foi de R$ 728,80; conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Este valor refere-se, de acordo com o órgão, da cesta básica para uma família composto por até quatro pessoas, com renda familiar de R$ 2.172,27. A variação mensal durante 3 meses foi 1,85%), a variação no ano foi de -2,70%.
Depois da expressiva alta no mês anterior, a batata (-14,12%) registrou a retração mais expressiva, sendo comercializada ao preço médio de R$ 4,50 o quilo. Em 12 meses, também se observou retração (-24,62%), e preço médio de R$ 5,97 o quilo.
Sete alimentos acompanharam esta retração: Óleo de soja (-8,58%), Tomate (-8,13%), Banana (-5,96%) – que assim como a batata, acumula 5 meses consecutivos em queda, Feijão carioquinha (-4,34%), Arroz (-2,47%), Manteiga (-1,03%) e Farinha de trigo (-0,27).
Após quatro meses consecutivos com queda nos preços, a carne bovina (1,85%) voltou a registrar alta – a mais expressiva no país. Em Maio, o quilo da carne bovina foi comercializado, em média, com valor de R$ 38,75, um centavo a menos do que a média do período Janeiro a Maio (R$ 38,76). Na comparação com mesmo mês de 2022, registrou-se queda de (4,27%), pois o quilo da carne foi comercializado a R$ 40,48.
Acompanharam essa alta de preços o café em pó (1,82%) – novamente em alta, após um quadrimestre em retração, o açúcar cristal (1,56%), o leite de caixinha (0,33%), e o pãozinho francês (0,06%). Até Maio, o açúcar acumula alta de 0,78%, o leite de 9,08% e o pão de 0,63%
A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na capital foi de 120 horas e 41 minutos.
O comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta chegou a 59,30%, lembrando que nesse mês, houve aumento do salário mínimo.