Conforme levantamento do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o valor da cesta básica, em Campo Grande, ficou R$ 0,41 mais cara em maio em relação ao mesmo período do ano passado. A Capital é a cidade que registrou menor variação positiva entre as 17 capitais pesquisadas mensalmente pelo DIEESE: 0,05%.
Ou seja, o valor da cesta foi em maio R$ 748,89. Valor da cesta básica para uma família com quatro pessoas: R$ 2.246,67. Variação mensal: 0,05%. Variação no ano : 7,34%. Variação em 12 meses: 2,56%.
Pelo segundo mês consecutivo, o pãozinho francês (0,00%) não registrou variação nos preços. Há um trimestre, o preço médio do quilo do derivado da farinha permanece com valor de R$ 16,32. Por seu turno, a farinha de trigo (-1,47%) registrou nova queda nos preços, o que contribuiu para que o resultado em 12 meses permanecesse negativo.
No caso do cereal o percentual é de (-16,39%), e no caso no derivado, a alta foi discreta (1,18%). Ainda nos alimentos matinais, o preço médio do litro do leite de caixinha (8,68%) manteve-se em elevação, sendo comercializado a R$ 6,39, assim como a manteiga (0,30%). O período de entressafra tende a manter os preços elevados.
Completando ositens do café-da-manhã, o Café em pó (2,08%) registrou alta de preços, em função de problemas na cadeia global de abastecimento do grão. O crescimento na produção do adoçante observado anteriormente se manteve, e assim o açúcar (-1,81%) registrou nova redução de preços.
A discreta alta no preço da banana (0,84%) – indicador que é resultado de uma ponderação entre variedades mais consumidas na capital -, deve-se à boa oferta da variedade nanica da fruta. A expectativa de abastecimento dos produtores nacionais da variedade prata, com preços ainda elevados, sugere que o cenário possa ser revertido no futuro.
Os bons resultados da segunda safra contribuíram para que o os preços do feijão carioquinha (-2,20%) mantivessem a redução de preços, que tem sido observada a um quadrimestre.
Arroz agulhinha (-2,06%), carne bovina (-1,28%) e tomate (-1,28%) também registraram retração de preços no sexto mês do ano. Os preços médios de um quilo do cereal, da proteína e do fruto foram de R$ 6,18, R$ 35,48 e R$ 9,24, respectivamente. 6
Óleo de soja (3,91%) e batata (1,20%) fecham o grupo de itens que registrou alta de preços, ainda que em 12 meses o derivado da soja não tenha registrado variação (0,00%), e o tubérculo mantivesse a alta mais expressiva em 12 meses (64,77%).
Fechando o primeiro semestre do ano, a jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na capital foi de 116 horas e 41 minutos, aumento de 4 minutos na comparação com o mês anterior. Na comparação com Junho do ano passado, quando a jornada foi de 112 horas e 42 minutos, houve redução em 04 horas e 01 minuto neste ano.
O comprometimento do salário mínimo líquido4 para aquisição de uma cesta básica teve acréscimo em 0,03 p.p, posto que registrou o percentual de 57,34%, contra 57,31% notado em maio. Em Junho de 2023, quando o salário mínimo líquido estava em R$ 1.121,10, o comprometimento da cesta alcançou 59,80%