Em julho, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 15 cidades e diminuiu em duas, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais. Em Campo Grande houve um aumento de 3,89%, ou seja, agora ela passa a custar R$ 588,84.
Valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas é de R$ 1.766,52. Variação no ano: 2,14% Variação em 12 meses: 22,73%. O produto com maior variação no mês de Julho foi o tomate (25,38%), com preço médio de R$ 4,15 a cada quilo do produto.
Os outros itens com variação positiva na comparação com o mês anterior foram a banana (13,31%), café em pó (8,77%), manteiga (4,25%), farinha de trigo (3,71%), açúcar cristal (3,40%), leite de caixinha (3,03%), a carne bovina (2,86%), o pãozinho francês (1,50%) e o arroz agulhinha (0,44%). Com preço médio de R$ 2,51 o quilo, o produto com retração mais expressiva foi a batata (-19,29%), acompanhado pelo óleo de soja (-0,46%) e feijão carioquinha (-0,15%). Uma família composta por 4 pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, que para efeitos de cálculo são consideradas como um adulto.
A Cesta Básica custou R$ 578,62 em Janeiro de 2021, R$ 551,58 em Fevereiro, R$ 552,99 em Março, R$ 586,26 em Abril, R$ 575,01 em Maio, R$ 566,78 em Junho.
A jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica foi de 117 horas e 46 minutos. Percentual do salário mínimo líquido comprometido para compra de uma cesta básica: 57,87% (elevação de 02,17 p.p. em relação à Junho).