Quem e quanto pagou ao ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte para participar de uma farsa contra a campanha do Capitão Contar a duas semanas das eleições? Essa é uma das perguntas mais importantes que a Justiça Criminal deverá responder até 30 de outubro, segundo integrantes da campanha de Contar.
Ao longo dessa semana, Olarte quebrou as regras do regime prisional em que se encontrava para gravar um vídeo com declaração falsa de apoio a Contar. Na gravação, o ex-prefeito ataca ainda a esposa de Contar ao dizer que ela foi uma de suas principais auxiliares no período em que estava à frente da prefeitura de Campo Grande.
“Que armação política fajuta é essa? Ele nunca teve qualquer proximidade com Contar ou com familiares do capitão. Isso é uma mentira deslavada. Isso é um crime que estão cometendo contra a campanha do Capitão Contar”, afirmou um amigo de Contar.
A manobra custou caro. A Vara de Execuções penais determinou que Olarte saia do regime aberto e volte para o regime fechado, onde deve permanecer por mais três anos.
A ousadia do ex-prefeito causou perplexidade. Para a campanha de Contar, é fundamental que a polícia apure e puna rigorosamente não só Olarte, mas todas as pessoas que teriam se envolvido na fraude.
Olarte teve acesso indevido a um celular e gravou o vídeo lendo um texto. A suspeita é que o ex-prefeito recebeu colaboração e seguiu ordens de terceiros.
‘Precisamos saber quem é o mandante da farsa”, afirma um advogado. OIarte foi um aliado do governador Reinaldo Azambuja, padrinho político de Eduardo Riedel. Agora, a duas semanas das eleições, sacrificou a liberdade para participar de uma encenação que tinha o Capitão Contar como alvo.
Assessoria.