Notícia de que não haverá notas no 1º e 2º bimestres do EJA (Educação de Jovens e Adultos) da Escola Municipal Carlos Vilhalva Cristaldo, localizada na Rua Pádua Gazal, Jardim Aeroporto, em Campo Grande, gerou polêmica em grupo de WhatsApp que contém alunos e docentes. Alguns acharam injusta a decisão alegando que houveram aulas online e atividades extracurriculares, que deveriam ter sido avaliadas.
Uma das membros, que preferiu não se identificar disse: “Totalmente inaceitável que não tenham notas e avaliações das centenas de páginas que foram lidas, estudadas, respondidas e depois entregues na escola”, destaca.
Ela continua: “Uma total falta de respeito com os alunos não ter nota, em relação a sua produtividade, que por sua vez, fica clara quando se tem nota, mas sem estas, como dá pra saber se o aluno foi bem ou não?”. A leitora em questão chegou a cogitar ação do MPE (Ministério Público Estadual) para apurar a questão.
O fato é que apenas o 3º e 4º bimestres terão notas normais na escola, em relação ao EJA, e para amenizar a discussão no grupo em questão, o coordenador da escola se colocou a disposição presencialmente e no telefone para prestar esclarecimentos aos alunos.
Procuramos a Semed (Secretária Municipal de Educação) por meio da Prefeitura Municipal, na tarde desta quinta-feira (28), que nos emitiu a seguinte nota:
“As notas de todos os alunos da REME, no primeiro e segundo bimestres – período de aulas remotas – ocorreu de maneira formativa. As avaliações com nota somativa, que geram notas, passaram a ocorrer a partir do terceiro bimestre. Cumpre esclarecer que não houve prejuízo pedagógico aos alunos durante o período de aulas remotas ou presencial de forma escalonada, haja vista que as aulas foram realizadas com a utilização dos meios disponíveis – televisão, rádio, aplicativos, cadernos de atividades e outros.”