Quem não conhece a história do menino mimado que só conseguia vaga no time porque era dono da bola.
Assim é o nosso “governador”.
Por estar com a chave do cofre, e com o dinheiro dos nossos impostos, se acha o rei da cocada.
Usando a força e as benesses da máquina coloca os demais poderes sob seu domínio, inclusive órgãos da imprensa, e outras mídias que aceitam seu cabresto.
De perfil autoritário, não faz consultas nem tem a mínima noção se suas ações poderiam servir ou prejudicar a população.
Assim, resolveu agir no Portão do Inferno. Primeiro colocando frágeis telas, (mais apropriadas à um galinheiro), para “conter rochas” que se deslocavam da parte superior e não da parte baixa.
Essa pataquada que durou meses, interditou por diversas vezes a Rodovia, e um Pare e Siga, que causou imensuráveis prejuízos ao comercio, à Prefeitura e a toda população da Chapada.
Percebendo a burrada, ele e sua equipe de trapalhões, tiraram da cartola uma tal de Retaludamento.
Alertado por vários especialistas da área, ambientalistas, por estudos da UFMT, e também por mim em um artigo no início dos primeiros serviços, esbravejou e disse que aceitava “Pitaco” e que a decisão estava tomada e ponto final.
Ao retirar a vegetação do morro foi ficando claro para muitos a possibilidade de desmoronamento e a temeridade da obra. Aumentaram os protestos e ações de moradores, comerciantes e diversos setores da sociedade.
Não foi mais possível a conivência e o MP Estadual e Federal tiveram que acionar a Justiça pedindo a paralização da obra.
Agora o atual ocupante do Paiaguás, como menino mimado, esbraveja e ameaça (tirar a bola do campo) ou paralisar o serviço de porco, e levar os recursos para outros municípios.
E pior, de forma inacreditável e irresponsável “avisa que a qualquer momento o Portão do Inferno vai colapsar, mais cedo ou mais tarde”. Ou seja, a qualquer momento veículos e seus passageiros podem ser soterrados e mortos naquele local.
Pode parecer inacreditável, mas são palavras ditas em alto e bom som pelo Governador a um órgão de imprensa do Estado.
Se o Governador afirma que vai colapsar mais cedo ou mais tarde, já deveria estar sabendo desse risco, e porque não criou rotas alternativas, como indiquei no meu artigo (a complementação asfáltica na estrada que passa pela Agua Fria, de outra acompanhando o linhão da Usina Casca, pela parte baixa do Paredão da Chapada).
É preciso saber com urgência se essa declaração do Governado é apenas chantagem ou realmente existe o risco citado por ele.
Sabemos que pela Rodovia 151 se deslocam milhares de veículos, e segundo essas declarações todos os seus ocupantes estão sob risco iminente. Se colapsar poderá haver muitas mortes. Se colapsar como ficará o acesso para Chapada dos Guimarães? Quem será o responsável?
Com a palavra as demais autoridades do Estado, a Casa Civil, Corpo de Bombeiros, o Ministérios Público, sob pena de serem todos responsabilizados.
Por: Aluisio Arruda- Jornalista, Arquiteto e Urbanista – MT