Conhecido como “Sem Fronteiras” e apontado por se envolver no assassinato do dono da lanchonete e Pizzaria do Sandrin, foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar, na tarde deste domingo (21). A vítima, Tiago Valdecir Sandrin, de 37 anos, foi morta no comércio, e a suspeita é de que tenha sido confundido com um funcionário, alvo dos criminosos, na Rua dos Jacarés, em Sonora, a 362 km de Campo Grande.
Conforme a polícia, na casa onde houve o confronto foram apreendidas armas e grande quantidade de munição. Todos os envolvidos são suspeitos de integrar facção criminosa.
Após a morte do comerciante, PM Força Tática e Polícia Civil iniciaram as diligências. Receberam informação então de que os suspeitos pelo crime estavam em uma casa na Rua Buritis, Centro de Sonora.
Lá foi feito o cerco e cinco pessoas, entre elas uma menor de idade, foram identificados e resistiram a prisão. São eles: Wallisson Barbosa dos Santos, João Vitor Barbosa de Sousa, Lucas Vinícius Alves e Francine Dias da Paz Pereira Pacheco, e a adolescente que não terá o nome divulgado devido à lei.
O “Sem Fronteiras” foi pros fundos da casa e disparou contra os policiais com uma pistola 9 milímetros, a mesma utilizada para matar o comerciante. Os policiais revidaram e ele foi atingido, após socorrido ao hospital, onde morreu. Não foi divulgado o nome do criminoso, apenas o codinome.
Um dos presos disse que conduzia a moto que levou o “Sem Fronteiras” para matar o comerciante. Ele é apontado como o atirador.
De acordo com a polícia, a facção criminosa Comando Vermelho alugou o imóvel na Rua Buritis e também em outro bairro há pouco tempo. Há também informações de que a facção declarou guerra pelo comando do tráfico de drogas na cidade de Sonora, contra o PCC (Primeiro Comando da Capital).
“As facções brigam por poder, principalmente, por poder econômico”, informou à imprensa o delegado de Polícia Civil de Sonora, Murilo Jorge Vaz Silva.