Especialistas tentar entender o comportamento dos jovens no retorno às aulas, após o período pandêmico, que durou durante dois anos, em que as aulas foram remotas. Vários registros de brigas são reproduzidos em vídeos gravados em celulares e espalhados pelas redes sociais e pela imprensa de Mato Grosso do Sul.
O momento que era para recuperar a educação e o “tempo perdido” de conhecimento, está sendo usado para a promoção de agressões múltiplas. Isso vem acontecendo tanto dentro das salas de aula da rede estadual de ensino, quanto fora do recinto escolar.
O que muitos acreditam que a falta de convívio social no período de quarentena, tem motivado tamanha brutalidade, motivado pelas diferenças entre seres, e questões da idade, que varia de 11 a 17 anos.
Na Escola Estadual 13 de Maio, em Deodapólis, cidade a 265 km de Campo Grande, até mesmo foi cogitada a presença de arma levada por um aluno. A Polícia Militar informou que foi acionada via ligação anônima com a informação de que após uma briga entre dois adolescentes na quinta-feira (7) no mesmo local, um deles levaria uma arma para tirar satisfação.
Também nesta semana, na Escola Estadual Lino Villachá, no Nova Lima região norte de Campo Grande, ao lado de um posto policial inclusive, dois alunos saem no soco em frente do colégio. A briga é apoiada pelos demais estudantes e ninguém interfere. Vídeos inseridos nesta reportagem mostram as agressões.
Sobre este e vários outros casos que chegaram ao conhecimento da imprensa, a Secretaria Estadual de Educação emitiu nota repudiando qualquer forma de agressão e de incitação à violência dentro ou fora das escolas.
“Para coibir situações que envolvam agressões por parte dos estudantes, em especial no ambiente escolar, a Secretaria de Estado de Educação (SED), por intermédio da Coordenadoria de Psicologia Educacional (Coped), trabalha com uma série de ações, realizadas em parceria com as unidades escolares da Rede Estadual de Ensino (REE)”, diz a nota.
Veja o vídeos: