Logo após as manifestações pró e anti-Bolsonaro ontem (7), feriado do Dia da Independência do Brasil, nesta quarta-feira (8) o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) avaliou os protestos como tranquilos. Em entrevista ao repórter Alan Diógenes do site Capivara News na manha de hoje em frente à Prefeitura Municipal ele disse que, “ontem nossa cidade mostrou isso, vimos pessoas de verde e amarelo e pessoas de vermelho, as duas de mãos dadas, isso é respeito”.
Para o prefeito, independente da ideologia política de cada um, o que irá fazer o país ter o progresso é o respeito mútuo entre os cidadãos. “Independentemente da ideologia daqueles que protestam ou seja a favor ou contra de determinada corrente ideológica que eles se respeitam, que tenham divergências com maturidade. É maturidade, é a união vai fazer com a gente cresça em todos os sentidos”, destaca.
Ontem no período da manhã, bolsonaristas se reuniram principalmente na Avenida Afonso Pena, onde houve maior aglomeração de carros e caminhões. Houve pontos de concentração na Praça do Radio Clube Campo, no YoutTed, no Parque das Nações Indígenas, no MPF (Ministério Público Federal) um pouco pra baixo do Shopping Campo Grande, também na Afonso Pena, e em frente à Base Aérea de Campo Grande.
A tarde, houve o Grito dos Excluídos que chegou à sua 27ª edição com manifestantes anti-Bolsonaro. Os manifestantes percorreram as principais ruas da Capital, como: 14 de Julho, 13 de Maio e Afonso Pena, e por fim ficaram na Praça do Radio. Manifestantes estavam de máscaras e muitos estavam fantasiados de morte para simbolizar os mais de 500 mil mortos pela Covid-19 no país. A passeata teve como lema “Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda, já!”
Os manifestantes também citavam “feijão no prato sim” em referência ao presidente Jair Bolsonaro que disse que as pessoas devem “comprar fuzis ao invés de comprar feijão” em discurso aos apoiadores sobre porte de armas por produtores rurais.