Com mais de 70 milhões de brasileiros dormindo mal durante a noite, as vendas de um medicamento para insônia, chamado zolpidem, está crescendo em ritmo frenético: de 2017 até 2020, por exemplo, houve aumento de 121%.
Neste ano, só no primeiro semestre, já foram mais de 10 milhões de caixas vendidas.
A relevância: Especialistas explicam que o medicamento por si só não é um problema, mas, o seu uso inadequado — inclusive para fins recreativos — tem gerado quadros de dependência e oferecido uma série de riscos graves.
Como o remédio atua?
O zolpidem age num receptor dos nossos neurônios, reduzindo a atividade do sistema nervoso. Em palavras simples, é como se o cérebro tivesse um interruptor e o remédio apertasse o “off”.
Entretanto, quando usado de maneira inadequada, o medicamento pode gerar amnésia, agitação e pesadelos, bem como um efeito colateral que tem ganhado destaque nas redes sociais: o sonambulismo.
No Twitter, você encontra postagens de quem afirma ter tomado o remédio e comprado um pacote de viagens, ou realizado pesquisas sem “pé nem cabeça” na Internet.
Fonte: The News CC.