Como prometido em campanha, o vereador Rafael Tavares já mostrou logo no primeiro mês de mandato “o pra quê veio” com projetos polêmicos. Um deles fala sobre uma questão sobre a classe LGBTQIA+, no qual proíbe a presença de crianças em eventos voltados ao tema.
O projeto de lei ainda não foi aprovado, mas cita em seu artigo expressamente essa proibição. ”Fica vedada a participação de crianças abaixo de 12 anos em eventos cuja temática seja relacionada a ações voltadas ao público LGBTQIA+”. No artigo 2º, Tavares define – de forma detalhada o que considera eventos LBGTQIA+.
”…aqueles que abordam temáticas de orientação sexual, identidade de gênero, que contenham divulgação de conteúdos, imagens, performances, espetáculos ou qualquer forma de manifestação artística, cultural ou de entretenimento que possam expor precocemente crianças a temáticas de relacionadas a sexualidade”, continua.
Para defender o projeto, o vereador afirma que a participação de menores de 12 anos em evento de cunho educativo e conscientização à diversidade continua permitida ”desde que preservada a inocência e a proteção das crianças, de acordo com entendimentos sobre o desenvolvimento psicológico e emocional”.
Em outro projeto, este que fala de presença de pessoas no esporte, ele diz que sexo biológico de uma pessoa deve ser o único critério para definição de gênero dos esportistas em competições profissionais em Campo Grande, ou seja, já querendo excluir mulheres trans de competições em que envolvem mulheres e ao contrário.
São 14 projetos alinhados com a visão conversadora. Para entrarem em vigor, os textos precisam ser aprovados por comissões, depois pelos vereadores e por fim para a prefeitura dar o veredicto final.