A Prefeitura de Campo Grande, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), inicia nesta semana um novo ciclo de tratamento fitossanitário nas figueiras (fícus microcarpa) localizadas no canteiro central das avenidas Mato Grosso e Afonso Pena. A ação integra o trabalho contínuo de manejo que tem por objetivo preservar e proteger a saúde das árvores.
O manejo será realizado em duas etapas, sendo uma etapa realizada durante a noite com a pulverização do óleo de neen para o controle de pragas como a mosca branca, e durante o dia trabalhada a questão nutricional e fisiológica das árvores, com a aplicação de macro e micronutrientes, os adubos NPK e também alguns compostos biológicos através da aplicação de fertilizante organomineral. Depois de 15 dias os serviços serão executados novamente. O trabalho é realizado sempre com o acompanhamento técnico da Semadur e com o apoio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), na questão do ordenamento viário.
A chefe do executivo, Adriane Lopes, destaca a relevância desse trabalho de preservação das árvores que fazem parte da história de Campo Grande “Essas Figueiras estão consolidadas na paisagem e fazem parte da memória cultural de Campo Grande, contribuindo para que a cidade seja referência para o mundo como uma ‘Tree City of the World’, são fundamentais para a qualidade de vida, pois prestam serviços ecossistêmicos. A manutenção das árvores é determinante para que as próximas gerações possam desfrutar de um ar fresco e uma água pura”.
O biólogo e arborista certificado pela International Society of Arboriculture (ISA), Gustavo Henrique Garcia, da Tree Way Arboricultura, é o técnico que coordena a equipe responsável pelos tratamentos. Ele da importância do tratamento e dos benefícios trazidos pela preservação das árvores. “Esse tratamento contínuo e preventivo realizado por Campo Grande é de suma importância. Os benefícios que elas trazem reflete inclusive economicamente, como a conservação do asfalto, da drenagem, além da redução da poluição sonora, a retenção de particulados (poeira), a produção de oxigênio entre outros. E notamos que a população se preocupa com as árvores, as pessoas param e nos perguntam o que estamos fazendo, se isso irá preservar a vida da árvore”.
Para a secretária de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Kátia Sarturi, essas ações só reforçam o cuidado da gestão municipal quanto à preservação das suas florestas urbanas. “As imponentes figueiras são um patrimônio histórico de extrema relevância para a cidade. Quando a gestão investe na preservação dessas árvores, mantém viva a história e trabalhando pela qualidade do ar, por um clima agradável, para o abrigo e alimento da fauna local, o que reflete no bem-estar de todos”.
Tree Cities of the World
Neste ano Campo Grande recebeu, pela quinta vez consecutiva, conquistou o título de “Tree City of de World”, em tradução livre “Cidade Árvore do Mundo”, sendo concedido anualmente pela Arbor Day Foundation e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) para um seleto grupo de cidades que são exemplo em liderança no manejo das árvores em áreas urbanas e tidas como exemplo mundial para a solução de muitos dos problemas globais enfrentados atualmente.
São cidades que inspiram os demais governos a praticarem a preservação de suas florestas urbanas, O reconhecimento tem relação com a forma como a cidade planeja, realiza e mantém a gestão de suas florestas urbanas. Mais do que nunca, árvores e florestas são um componente vital de comunidades saudáveis, habitáveis e sustentáveis em todo o mundo para a rede.
Desta forma, as ações implementadas pela Prefeitura Municipal oportunizam a permanência de Campo Grande como integrante na rede de Cidades Árvores do Mundo.